Foco de incêndio assustou no parque zoológico de Montemor
Um foco de incêndio mobilizou quase três dezenas de operacionais, ontem ao final da manhã, para o Europaradise, o Zoo de Montemor-Velho, que reúne mais de meio milhar de animais selvagens.
O alerta foi dado às 13h05 e, de acordo com o segundo comandante dos Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Velho, Rui Couceiro, terá sido provocado por um problema num equipamento elétrico, concretamente uma bomba de tirar água. Agostinho Pedro, o mentor e proprietário do Europaradise, confirma a hipótese, garantindo que se tratou de um curto-circuito.
As chamas deflagraram na zona da encosta, distanciadas dos espaços onde se encontram os animais, aves e mamíferos das mais diversas espécies e proveniências, com o alerta a ser dado pelas câmaras de videovigilância instaladas no âmbito do projeto de deteção de incêndios implementado pela Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM-RC) há cerca dois anos. «Tínhamos uma câmara de vigilância a cerca de 500 metros do local», sublinhou o segundo comandante. Significa que o alerta foi dado de forma célere e a intervenção fez-se a condizer.
No combate às chamas estiveram envolvidos os Bombeiros Voluntários de Montemor--o-Velho, apoiados pelos seus congéneres da Figueira da Foz e de Cantanhede, num total de 24 operacionais, apoiados por sete viaturas. Para o Europaradise foi também mobilizado um meio aéreo, um helicóptero que, de acordo com o comandante Rui Couceiro, se revelou muito útil para a localização precisa do foco de incêndio, tendo em conta que se trata de uma encosta com algum desnível e muito arborizada.
Pouco mais de hora e meia depois do alerta, o incêndio foi dado como dominado, feito o rescaldo e a subsequente consolidação.
«Foi um pequeno susto», confessa o empresário Agostinho Pedro. «Em 27 anos nunca aconteceu nada assim», sublinha o proprietário do Europaradise, que minimiza o impacto dos estragos. «Arderam uns 100 metros quadrados, não mais», sintetiza.
Hoje o zoo reabre aos visitantes e a vida regressa à habitual normalidade.