RIO ACIMA, SEM MOTOR
É numa dualidade de sentimentos que atento, esta semana, nos transportes coletivos de Coimbra. De um lado, preocupado – concedendo embora que pior do que manter horários incumpríveis é deixar os munícipes à espera de autocarros que não vão passar – com a anunciada redução, temporária embora, de carreiras, situação ditada, dizem os SMTUC, por falta de motoristas, mas a que (com informação decerto privilegiada) a vereadora socialista Regina Bento contrapõe a realização de greves e plenários. De outro, esperançado no trabalho que está a ser realizado no sentido da redefinição da rede – finalmente um olhar verdadeiramente estruturante – que objetiva otimizar, fundado em insuspeita base científica e técnica, a oferta de uma nova mobilidade urbana de forma concertada com a entrada em operação do metrobus.
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