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Aluna com ferimentos graves após ser esfaqueada em escola de Azambuja já teve alta

Setembro 19, 2024 . 14:16

Aluna com ferimentos graves após ser esfaqueada em escola de Azambuja já teve alta

Duas das crianças esfaqueadas já regressaram hoje às aulas
A aluna de 12 anos que ficou com ferimentos graves, após ter sido esfaqueada por um colega numa escola de Azambuja, teve hoje alta clínica, disse à agência Lusa fonte do Hospital de Santa Maria. A criança encontrava-se internada desde terça-feira no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, mantendo um quadro clínico “estável”. Na terça-feira à tarde, um aluno da Escola Básica 1, 2 e 3 de Azambuja, no distrito de Lisboa, esfaqueou seis colegas com idades entre os 11 e os 14 anos, tendo um deles, uma menina, ficado em estado grave. Na sequência deste incidente, quatro crianças (três meninas e um rapaz) foram encaminhadas para o Hospital de Vila Franca de Xira, enquanto a criança com ferimentos mais graves foi transportada para o Hospital de Santa Maria. Entretanto, fonte da Unidade Local de Saúde do Estuário do Tejo disse à Lusa que uma das duas crianças que permaneciam ainda internadas no Hospital de Vila Franca de Xira também vai ter alta hoje. Segundo a mesma fonte, prevê-se que a outra criança possa ter alta na sexta-feira. Após o crime, o aluno, “detido em flagrante”, foi mantido numa sala de aula e ficou à guarda de elementos da GNR até ser interrogado pela Polícia Judiciária, que também realizou perícias no local. Após o interrogatório, o aluno foi levado para um hospital “para avaliação psicológica”, encontrando-se suspenso preventivamente da escola, segundo indicou na quarta-feira fonte do Ministério da Educação. Também na quarta-feira, a Procuradoria-Geral da República (PGR) disse à Lusa que foi aberto um inquérito tutelar educativo ao aluno, que corre termos no Ministério Público de Vila Franca de Xira. Apesar de ter sido detido (como referiram também à Lusa outras fontes conhecedoras do processo), o menor não responde criminalmente, por ter menos de 16 anos. A lei portuguesa prevê que possa ser aberto um inquérito tutelar educativo quando estão em causa factos qualificados como crime e praticados por menores entre os 12 e os 16 anos.

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