Jazz ao Centro, festival de música e de criação artística
Diário de Coimbra São 22 edições do Jazz ao Centro em Coimbra. O que propõe esta edição, que começa hoje e vai até 5 de outubro?
José Miguel Pereira Esta edição tem caráter de continuidade, faz jus ao legado de duas décadas. Tem uma lógica de continuidade porque tem três linhas que se têm mantido inalteradas. A primeira é que o festival serve para apresentar a realidade viva do jazz, a realidade do jazz que se faz hoje. A segunda linha tem a ver com o facto de ser um festival feito com recurso a muitas parcerias, porque seria impossível fazê-lo sem ter como pontos de suporte, em primeiro lugar, a Câmara de Coimbra, co-organizadora desde a primeira hora, e depois uma série de espaços de acolhimento, como o Teatro Académico de Gil Vicente ou o Convento São Francisco, os espaços convencionais, mas também outros espaços privilegiados, como o Museu Nacional Machado de Castro ou o Seminário Maior, importantes nesta rede de parcerias. Entram também este ano alguns espaços novos, como o jardim da Imprensa da Universidade de Coimbra e a entrada poente do Parque Verde. E a terceira linha de continuidade tem a ver com o facto do festival cultivar a ideia de espaço de criação. Já foram gravados mais de 20 discos durante o festival e esperamos que este ano possam surgir mais uns quantos registos discográficos fruto de duas residências artísticas: uma que acontece entre 24 e 29 de setembro, com cinco músicos britânicos e cinco músicos portugueses, a trocar experiências e a criar no Salão Brazil; a segunda residência, com um grupo de três portugueses e um músico alemão, acontece no último fim de semana, culminando com dois concertos no dia 4 e no dia 5 de outubro.
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