Boa onda do Gliding Barnacles atraiu milhares ao Cabedelo
É intitulado “o maior festival de surf, arte e música da Europa” e, na realidade, quem passou por estes dias (decorreu de 18 a 22 de setembro) pela Praia do Cabedelo, na Figueira da Foz, certamente ficou impressionado com a boa onda que se vive no Gliding Barnacles.
Matthew Live é inglês, mas há muitos anos que está radicado na Ericeira (Mafra). Ontem, no último dia do evento decidiu viajar até à Figueira Foz para ver com os próprios olhos como era o evento que já tinha ouvido falar mas nunca tinha conhecido. Amante do surf, é informático profissionalmente, e já decidiu que em 2025 vai marcar presença no Gliding Barnacles.
«Fiquei impressionado. É sem dúvida um verdadeiro espetáculo. Para o ano não vou falhar e venho todos os dias. Só tenho pena não ter trazido a minha prancha», confessou ao Diário de Coimbra, enquanto apreciava os muitos surfistas que se encontravam na água à espera da melhor onda.
Edgar e Júlia, de Coimbra, também gostam de surf e ontem decidiram marcar presença com as duas filhas. «Já acompanho este evento há muito tempo e é, sem dúvida, uma mais-valia para a Figueira da Foz», frisou, reconhecendo, todavia, o «excelente trabalho» da organização
A programação desta edição incluiu quase 40 concertos ao vivo, numa mistura de bandas emergentes com nomes que já são da casa, como Subway Riders, 800 Gondomar, Da Chick e Manteau, ao passo que uma residência artística aberta ao público recebeu intervenções em diversos formatos, desde pintura de murais e serigrafia até escultura e tecelagem, com artistas como Sofia Cruz (Krus), Gémeo Luís, Paul McNeill e Tanya Fryer.
Entre ondas e concertos, houve ainda cortes de cabelos e tatuagens na praia e construção de pranchas de surf ao vivo. Com o mar e centenas de sofás como pano de fundo, a Praia do Cabedelo foi, desta forma, palco para performances artísticas, um mercado de comida de rua e uma feira de artesanato.