Festival de Magia despediu-se com enchente no Parque do Vale das Flores
Chegou ontem ao fim a 28.ª edição do Festival Internacional de Magia de Coimbra, que se apresenta como o mais antigo festival de magia de Portugal com a chancela de Luís de Matos. Pela 28.ª vez, o encerramento dos Encontros Magicos privilegiou o anfiteatro ao ar livre do Vale das Flores, havendo já quem defenda a denominação de “Magia de Rua” para aquele local de excelência da cidade de Coimbra.
Naquele espaço, que envolve sentimentos ternos e puros, fruto dos “enigmas” apresentados pelos mágicos sem respostas para “decifrar” pelo público, mas que andam de mãos dadas com a fantasia e faz sonhar as crianças e adolescentes, a magia andou toda a manhã nas mãos.
O anfiteatro estava repleto. As pessoas chegaram muito antes do espetáculo começar, até porque deve ser o único que começa a horas em Coimbra sem tolerância académica, o que traduz na perfeição que existe mesmo magia nos encontros.
«Estamos aqui perante famílias inteiras e de todos os traços sociais, idades e géneros, mas que acompanham durante a semana os Encontros de Mágicos que encheram dois Conventos São Francisco, que ao longo dos anos viram os seus filhos a crescer, sendo estes agora que trazem os seus», sublinhou, com o brilho nos olhos, o mestre dos mestres da magia, Luís de Matos.
Tratando-se de um festival que não é imposto por nenhuma programação cultural, mas que nasceu valorizado pela comunidade, Luís de Matos sustentou que «o público espera e empodera-o na terceira semana de setembro de cada ano, trata-o bem, diverte-se e vai aos eventos, apresenta-se a horas, pelo que é extraordinariamente reconfortante».
Convento São Francisco ofereceu uma oportunidade única para aprender a criar figuras simples
Para continuar a ler este artigo
nosso assinante:
assinante: