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Simulação médica digital de Coimbra para o mundo

Take The Wind é líder mundial, operando em mais 50 países. No Coimbra Invest Summit vai mostrar que «é possível em Coimbra ter empresas globais»

Quando, em 2008, a Take The Wind começou a dar os primeiros passos poucos percebiam de que tratava esta empresa de Coimbra. Hoje, a Take The Wind é líder mundial, trabalhando com todas as geografias do mundo, num total de mais de 50 países, e vai ao Coimbra Invest Summit mostrar que «é possível em Coimbra ter empresas globais».

Pedro Pinto, cofundador da empresa, recorda o início, explicando o negócio. «Ninguém compreendia bem o que nós trazíamos porque o mundo era feito de simulação com pacientes físicos, com manequins de plástico», explica, recordando que a proposta da Take The Wind era oferecer uma ferramenta digital que permitia a simulação médica por parte não só de médicos e enfermeiros, mas também estudantes e até o setor farmacêutico. E assim nasceu o Body Interact, um simulador digital interativo para a resolução de problemas e raciocínio clínico que usa pacientes virtuais.

Localizada na Quinta da Portela, a Take The Wind é hoje composta por uma equipa multidisciplinar de 45 profissionais altamente especializados, a que se juntam mais três pessoas nos Estados Unidos da América.

De Coimbra sai a operação que é desenvolvida em todos os quadrantes do globo e é precisamente essa mensagem que a Take The Wind pretende levar ao Coimbra Invest Summit, que decorre de 9 a 11 de outubro. «Queremos mostrar que, de facto, é possível em Coimbra ter empresas globais, temos muitos exemplos disso e nós somos mais um desses exemplos também», destaca Pedro Pinto, admitindo que o cliente da Take The Wind não estará presente, fisicamente, no evento, mas continua a ser importante «mostrar o que se faz em Coimbra, atrair talento, procurar ideias novas e procurar parcerias novas».

O dia na Take The Wind começa cedo, virado ao oriente, e termina ao final do dia, já no ocidente. E é também isto que Coimbra tem de bom: «o fuso horário». «Trabalhamos desde o Japão, China, Tailândia, Austrália depois vamos ao Médio Oriente, Europa e, ao final de dia, vamos aos Estados Unidos e à América Latina, portanto o nosso suporte é em Portugal e isso é bom para nós, porque no mesmo dia nós conseguimos atender diferentes geografias», explica o cofundador da empresa que valoriza também na sua localização o know how existente na cidade, fruto da sua «excelente universidade e dos excelentes hospitais», a que soma a qualidade de vida que permite às famílias instalarem-se.

Outubro 5, 2024 . 12:00

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