AAC celebra manutenção do valor das propinas
A Associação Académica de Coimbra (AAC) congratulou-se, em comunicado ontem divulgado, com o anúncio do ministro da Educação, Fernando Alexandre, de que não haverá aumento das propinas no próximo Orçamento do Estado, ou seja, continuam congeladas em 2025.
A decisão, anunciada segunda-feira pelo governante, reflete «o impacto da firme oposição da AAC e dos estudantes, que lutaram incansavelmente para evitar o agravamento das condições de acesso ao Ensino Superior», acentua o documento estudantil.
Nos últimos meses, recordam os estudantes de Coimbra, «a AAC liderou um movimento de mobilização contra a possibilidade de aumento das propinas, alertando para as consequências graves que essa medida teria no agravamento das desigualdades e no aumento das taxas de abandono escolar».
Considera a associação académica que «a carta enviada ao primeiro-ministro e ao ministro da Educação, bem como a posição clara da AAC em defesa de um Ensino Superior acessível e inclusivo, foram essenciais para que esta questão fosse tida em consideração nas negociações do Orçamento do Estado».
Renato Daniel, presidente da Direção Geral da AAC, atribui a «grande vitória» aos estudantes e à Associação Académica de Coimbra. A «firme oposição ao descongelamento das propinas foi crucial para garantir que esta medida não fosse incluída no Orçamento do Estado», diz, ao considerar que com a decisão «foi protegido o acesso universal ao Ensino Superior», tendo também sido demonstrado que «a voz dos estudantes é determinante».
Ao agradecer «a todos os estudantes que participaram ativamente nesta luta», a AAC reforça que, apesar da conquista, «continuará vigilante e empenhada em garantir que o Ensino Superior em Portugal se mantenha acessível a todos, sem que os estudantes sejam penalizados financeiramente». A luta por uma «educação pública, gratuita e de qualidade permanece no centro da missão da Associação Académica de Coimbra», garante-se no comunicado.