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“Avaliação técnica do medicamento deve ser baseada na qualidade"

Seminário “Medicamentos de alto custo” surgiu numa altura em que o mercado tem vindo a ser confrontado com fármacos que podem chegar aos três milhões de euros

A «avaliação técnica do medicamento deve ser baseada na qualidade», frisou a secretária de Estado da Saúde e a política do medicamento deve considerar «ética, equidade e transparência». A afirmação é de Ana Povo que hoje falava na sessão de abertura do seminário “Medicamento de alto custo”, que decorre na Secção Regional do Centro - Ordem dos Farmacêuticos, organizado pelo Centro de Direito Biomédico em parceria com o Instituto Jurídico da Universidade de Coimbra.

Na opinião da responsável, os medicamentos de alto custo são «um tema cujo debate tem de ser trazido a público», numa «discussão cívica e fundamentada sobre o medicamento». Ana Povo deixou ainda alguns números de 2024, realçando que até agosto já foram gastos «184,7 milhões de euros em tratamento hospitalar e «mais de 43,6 milhões de euros em ambulatório». A governante disse igualmente que o «peso da inovação no orçamento da saúde ultrapassa já o dos recursos humanos», deixando a garantia de que «está fortemente comprometido em levar a inovação ao doente mas igualmente decidido em garantir a sustentabilidade».

Este colóquio, dinamizado em formato híbrido, surgiu numa altura em que o mercado do medicamento tem vindo a ser confrontado com fármacos que podem chegar aos três milhões de euros, colocando em causa a sustentabilidade dos sistemas públicos e privados de financiamento do medicamento. Nesse sentido, no seminário foram debatidos «vários temas de relevância para o setor e para toda a comunidade», como referiu Anabela Mascarenhas, presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Farmacêuticos.

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