25 anos depois os alunos de Direito regressaram à FDUC

O encontro do curso 1999-2004 de Direito começou ontem pela manhã num dos locais mais simbólicos para quem passou pela Universidade de Coimbra: a Porta Férrea. Foi ali que os 104 antigos estudantes da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (FDUC) trocaram os primeiros abraços de saudade e, muitos deles, se reencontraram 25 anos depois.

Em 1999 eram com certeza mais e a chegada à cidade dos estudantes significava o concretizar de alguns sonhos, mas também o receio, a ansiedade e o medo do desconhecido. E 25 anos depois encontraram-se para assinalar o início do curso de Direito. 

«Nos primeiros dias, a ansiedade de quem chega a um lugar desconhecido misturava-se com a esperança de construir laços e memórias», recordam. Durante cinco anos estes antigos estudantes partilharam não só as salas de aula, mas também o «convívio sem preocupações maiores», as praxes e as «madrugadas em claro», recordam.

«O espírito académico era vivido em cada jantar, em cada Latada, em cada Queima das Fitas com a intensidade que só os jovens conseguem colocar em cada momento», confessam. E quem passa por Coimbra não esquece o sentimento de «família» que se cria com os colegas de curso que se tornam amigos para a vida.

Foi esse sentimento que os 104 estudantes do curso de 99-2004 quiseram recordar entre risos que se multiplicaram durante o dia de ontem pela cidade que os acolheu.

«Havia a expectativa de um futuro, de concretizar sonhos profissionais e pessoais, de cumprir o que se imaginava antes de subir pela primeira vez as Monumentais e entrar para a nova dimensão que a Porta Férrea abria», avançou a organização deste encontro que começou na Porta Férrea e se prolongou até ao final do dia com um almoço-convívio.

Os participantes deste encontro realçaram a «nostalgia» que sentiram junto dos antigos colegas e dos amigos que fizeram ao recordar os tempos em que as preocupações de debruçavam sobre as «provas e os desafios académicos que exigiam muito mais do que se previa», mas também dos convívios, das festas e das amizades.

«Aquelas amizades, que se formaram nas salas de aula, nas noites de festa ou nas conversas ao ar livre, permanecem como um dos legados mais valiosos dessa fase e que levámos para a vida», defendem.|