Filipe Albuquerque azarado na última corrida da época
A última corrida do ano do Campeonato Norte-Americano de Resistência, as 10h de Petit Le Mans, poderia ter tido várias histórias para contar: a vitória que estava praticamente assegurada e um acidente que poderia ter sido dramático para os envolvidos. E dentro do azar acabou por acontecer aquilo que foi melhor para os pilotos envolvidos: um acidente sem danos físicos que ditou o abandono de Filipe Albuquerque, Ricky Taylor e Brendon Hartley. Um azar que espelha aquilo que tem sido as duas últimas épocas dos pilotos ao volante do Acura da Wayne Taylor Racing.
O trio largou da quinta posição da grelha. Paulatinamente foi subindo de posições na tabela, fazendo uma corrida consistente e lutando por aquilo que queria: terminar o ano a vencer. E tal como em muitas outras corridas tudo parecia estar a acontecer da forma certa. «Estávamos muito bem na corrida. Sempre fortes, rápidos, consistentes e sem erros. Parecia a corrida perfeita. Nos meus dois ‘stints’ estive sempre na frente da prova. A cerca de 30 minutos do final, também na frente, o Ricky não conseguiu evitar um carro batido sem luzes parado a meio do traçado. Naquilo que podia ter sido um cenário de horror, a sorte, mesmo assim, esteve do nosso lado. O Ricky bateu com a lateral, o carro ficou maltratado, mas não houve danos físicos, felizmente. Um sentimento de impotência e tristeza, mas por outro lado, de alívio», explicou Filipe Albuquerque.
Filipe dá assim por terminada mais uma época no IMSA na esperança de que a próxima que se avizinha seja em tudo diferente.