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O voo do condor: Marialva, meu amor

Outubro 16, 2024 . 15:43
Tomo de empréstimo o título do filme de Alain Resnais, «Hiroshima, Meu Amor» (1959) para recordar uma outra história de memória e esquecimento, contada pelas ruínas falantes de um lugar único do nosso interior.

Falo de Marialva, uma joia da Beira Alta, perto de Trancoso. É um sítio onde convém ir pelo menos uma vez na vida! A sua história é milenar, quiçá anterior aos Romanos, que ocuparam este ponto alto articulado com a sua ótima rede viária. Depois vieram os Visigodos. Com a islamização, Marialva foi mudando de mãos, até que Fernando Magno, rei de Leão e Castela, a conquistou de vez (c. 1055-1058).

D. Afonso Henriques povoou «Marialva», concedendo-lhe foral c. 1160. Mas terá sido Sancho I a erguer a cidadela: uma torre de menagem trapezoidal sobre um afloramento granítico, com a porta a meia altura (acesso via escada retráctil) e munida de seteiras e de ameias (já desaparecidas). À volta, uma pequena cerca com cisterna e ‘porta da traição’. Protegia os acessos a Viseu e a Coimbra, e pressionava a fronteira oriental, então ainda nas margens do rio Côa.

D. Afonso Henriques povoou «Marialva», concedendo-lhe foral c. 1160. Mas terá sido Sancho I a erguer a cidadela: uma torre de menagem trapezoidal sobre um afloramento granítico, com a porta a meia altura (acesso via escada retráctil) e munida de seteiras e de ameias (já desaparecidas).

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