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Presidente da Câmara de Coimbra diz que estaria agora preparado para começar

José Manuel Silva espera estar mais cinco anos como presidente da Câmara

O presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, afirmou hoje que os últimos três anos foram um “caminho com êxito”, mas admitiu que agora é que estaria preparado para começar, face à “complexidade” das funções.

“Nós agora estávamos mais ou menos preparados para começar, mas já estamos a acabar. […] Quem vem de fora para uma organização desta dimensão, desta complexidade e deste nível de exigência, eu diria que demora pelo menos três anos para se adaptar e para conhecer melhor as pessoas e a máquina, as exigências, os pormenores. Por isso, agora estaríamos preparados para começar”, disse o autarca, eleito pela coligação Juntos Somos Coimbra (PSD/CDS-PP/NC/PPM/A/RIR/VP) em 2021.

O presidente da Câmara, que discursava na apresentação do balanço de três anos de mandato, salientou que foi com a consciência da necessidade de um período de adaptação que apresentou um programa para oito anos e não para quatro.

Numa apresentação no iParque, que demorou quase duas horas com a participação de todos os vereadores com pelouros (com exceção de Francisco Queirós, eleito pela CDU), o executivo foi apontando para aquilo que considera serem mudanças e investimentos no concelho, perante uma plateia composta sobretudo por dirigentes das divisões e departamentos municipais.

José Manuel Silva enalteceu a recuperação demográfica de Coimbra, as mudanças ao nível da transparência, a captação de investimento privado, as mudanças previstas ao nível da mobilidade, o reforço na cultura ou a aposta no iParque.

Os vários vereadores com pelouro apresentaram outros dados e avanços destes três anos de novo executivo, como a aposta na requalificação de escolas do concelho, empreitadas para aumentar a capacidade de habitação municipal, a dinamização do Mercado Municipal e projetos para a revitalização da Baixa.

O desenvolvimento do Plano de Pormenor para a futura Estação Intermodal de Coimbra, a criação de um plano municipal de ciclovias, o trabalho para a criação de um bilhete único de transportes na região, a redução em mais de 70% do tempo médio de resposta dos serviços do urbanismo e o aumento da emissão de licenças de construção foram outros dos avanços destacados durante a sessão.

Para José Manuel Silva, a “Câmara não pode ser um bloqueio ao desenvolvimento”, mas sim uma “locomotiva”, reafirmando a necessidade de atração de empresas e investimento para o concelho.

De acordo com o autarca, o caminho foi feito “com êxito”, mas notou que os “resultados não são imediatos, são progressivos”.

No final da sua intervenção, afirmou que espera que esteja “mais cinco anos” como presidente da Câmara de Coimbra.

“Gostaríamos de o desenvolver [o programa eleitoral], mas iremos respeitar a democracia, se, porventura, nas próximas eleições, as pessoas entendam que estamos aqui a mais”, concluiu.

Francisco Queirós, que não esteve presente por opção, disse à agência Lusa que há um trabalho significativo nos seus pelouros, nomeadamente o avanço com o arquivo digital, o reforço de meios do serviço médico-veterinário e a execução do plano de arborização que ambiciona garantir que nenhuma caldeira fique vazia.

Já sobre os três anos do atual executivo, o vereador eleito pela CDU considera que “há um sentimento geral de que havia muitas expectativas criadas que não foram alcançadas”.

“Não vemos que tenha sido efetuada a tal grande mudança que era promessa do executivo”, referiu.

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