Instituto Miguel Torga decidido a ser fator de desenvolvimento
Apresentado ontem publicamente, o novo Conselho de Direção do Instituto Superior Miguel Torga (ISMT) «quer ser fator de desenvolvimento local e regional», respondendo às necessidades das 19 câmaras da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM-RC), proprietária da escola. A esta intenção, o novo presidente, Manuel Castelo Branco, acrescenta a consolidação do sucesso alcançado, sem perder de vista o possível crescimento pedagógico, com mais cursos livres e pós-formações, ou na abrangência nacional e internacional.
Antes de Manuel Castelo Branco falar de «uma herança bastante leve», fruto do «trabalho do anterior Conselho», o presidente da CIM expôs «fatores extremamente positivos», nomeadamente um «saldo financeiro positivo» e a procura da escola, «com recorde de inscrições (com 1.300 a 1.400 este ano)». Com palavras de apreço pela «dedicação e espírito de missão» de Luís Marinho, anterior presidente do Conselho, Emílio Torrão desejou sucessos a Manuel Castelo Branco, reconhecida pessoa de «lutas e de causas (..), que já adotou a bandeira do ISMT» como «uma das principais da sua vida».
Há «contingências» e «entropias», afirmou, referindo-se em particular «ao período crítico» da transição do património do ISMT, que era da Assembleia Distrital de Coimbra e passou para a CIM, com questões por superar, «mas que serão resolvidas com espírito de abnegação», garantiu Emílio Torrão.
Sem querer especificar, o também presidente da Câmara de Montemor-o-Velho diria depois que há gente que não aceitou a decisão judicial da titularidade da CIM. E quanto mais sucesso, provavelmente mais problemas surgirão, analisou. Sobre o património, «muito cobiçado», e os diferentes edifícios na zona de Celas, com serviços dispersos, Emílio Torrão deixou no ar uma possibilidade de solução: tendo a CIM necessidade de uma sede, uma construção de raiz poderá acolher também a escola.
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