Orçamento Participativo de Condeixa de 2024 com 16 propostas
A edição de 2024 do Orçamento Participativo (OP) de Condeixa-a-Nova recebeu 16 propostas em diferentes áreas, cinco das quais já foram admitidas, anunciou hoje a Câmara Municipal.
Cinco propostas nas áreas de ação social, cultura, educação, saúde e ambiente foram aceites, enquanto mais três “encontram-se condicionadas a aguardar novos elementos”, informou a autarquia, no distrito de Coimbra, presidida por Nuno Moita.
“A comissão de análise técnica do OP decidiu ainda excluir oito das propostas apresentadas, por se encontrarem repetidas ou não se enquadrarem no regulamento”, esclareceu.
Uma das propostas que passa a votação, “Uma Nova Sensação de Utilidade”, no valor de 24 mil euros, foi apresentada pela munícipe Adriana Mamede e enquadra-se na área da ação social.
“Pretende promover o envelhecimento ativo e a interação geracional através desenvolvimento de atividades que estimulem a motricidade fina e a cognição dos idosos, dando origem a peças simples em crochê, tricô, pinturas e colagens, bem como o desenvolvimento de 'kits' de construção e protótipos de jogos que se pretende enviar para missões em Timor-Leste”, acrescentou a Câmara de Condeixa-a-Nova.
Na área da cultura, “Ninhos de Livro de Condeixa” foi a proposta de Renata Costa, com uma estimativa de custo de 9.000 euros, “que sugere a confeção e instalação de casotas (ninhos) em determinados pontos da cidade”, que funcionarão como minibibliotecas colaborativas, podendo os cidadãos “pegar um livro e deixar outro” no seu lugar.
A proponente Andrea Cavo concorreu ao OP com a proposta “Escola Ativa: Recreios com Vida”, com um valor previsto de 47 mil euros, com o objetivo de “melhorar os recreios escolares” e desempenhar “um papel fundamental na promoção de um sentimento de pertença, bem-estar e segurança entre os alunos”, através da instalação de “espaços de jogos e zonas de atividades”.
“Condeixa Salvar +”, na área da saúde, é outra das propostas admitidas, com custos estimados em 50 mil euros.
“Pretende reforçar a cadeia de sobrevivência prestada aos doentes cardiovasculares, nomeadamente difundir a capacidade de desfibrilhação em viaturas de emergência tripuladas por não médicos e em programas de DAE [desfibrilhadores automáticos externos] implementados em locais de acesso ao público”, de acordo com o proponente, Tiago Picão.
No domínio do ambiente, também com uma estimativa de 50 mil euros, foi admitido o projeto “A Exceção Acontece”, de Vítor Martins, para “adquirir dois contentores ("sistema ampliroll") para armazenar e transportar equipamentos para fazer face a situações de exceção”, como sismos, inundações, tempestades e grandes incêndios.
Terminada a fase de avaliação, segue-se um período para eventuais contestações, de 21 de outubro a 04 de novembro, que podem ser feitas de forma presencial ou através do seguinte 'e-mail': [email protected].
A votação das propostas admitidas decorrerá entre 15 de novembro e 15 de dezembro e o anúncio dos vencedores será feito em 16 de dezembro.