ADIBER: Trinta anos a desenvolver a Beira Serra
O balanço de 30 anos de intervenção é francamente positivo. «Apoiámos um conjunto de projetos que representam cerca de 35,5 milhões de euros de investimento total» para os quais foram carreadas ajudas públicas, comunitárias e nacionais, de 24,8ME. «Investimento que a ADIBER captou para o território», diz Miguel Ventura, presidente da direção da associação de desenvolvimento, que envolve os concelhos de Arganil, Góis, Oliveira do Hospital e Tábua. Continuando na senda dos números, a ADIBER aprovou 537 projetos e «ajudou a criação de 560 postos de trabalho».
«Há uma grande intervenção da ADIBER na economia, com apoio a intervenções empresariais», refere, destacando a «valorização de produtos locais de qualidade». Um foco que permitiu apoiar uma dezena de queijarias em Oliveira do Hospital; a produção de enchidos/produtos de salsicharia em Tábua, Oliveira do Hospital e Arganil. Intervenção que também contemplou o setor do vinho e do azeite, com requalificação e modernização de equipamentos, «alguns concretizados há mais de 25 anos, que continua a funcionar». A nível agrícola, apoio, ainda, à fileira do mel, produção de frutos vermelhos, de maçã e de pêra passa, olival, castanheiro e medronheiro.
No setor Turismo, a intervenção contemplou tanto a área de animação, de que é exemplo a Trans Serrano, em Góis, uma PME Líder que celebrou 25 anos, como ao nível do alojamento. «Apoiámos a criação de 192 novas camas em pequenas unidades de alojamento turístico, todas em funcionamento», seja nas vertentes de turismo rural, agro-turismo e turismo de habitação. Alguns casos são exemplos de sucesso, que «integram a "Boa Cama, Boa Mesa", do Expresso», adianta, destacando, igualmente, o facto de alguns promotores serem estrangeiros radicados no território.
O Património é outras das áreas de intervenção. «Não cria postos de trabalho diretos», ressalva Miguel Ventura, todavia, são intervenções «muito importantes» que contribuem para a «valorização da identidade do território», para «a preservação do património«, da «história e da memória»», o que tem reflexos na «auto-estima das populações» e também na «valorização do potencial turístico» da região.
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