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Obras no Porto da Figueira da Foz no Tribunal de Contas

Empreitada de melhoria das acessibilidades marítimas e das infraestruturas do Porto da Figueira da Foz vai ser em breve uma realidade

Pedro Santana Lopes anunciou ontem que, «finalmente», seguiu para o Tribunal de Contas o processo da empreitada da melhoria das acessibilidades marítimas e das infraestruturas do Porto da Figueira da Foz. «É um investimento altamente significativo, cujo preço contratual é de 20 milhões, 800 e oito mil, com prazo de execução um pouco superior a um ano», referiu o edil figueirense.

Trata-se, de acordo com Pedro Santana Lopes, «de um processo que representa um grande esforço de muita gente e a obra, como disse recentemente um presidente da comunidade portuária, irá mudar o panorama do porto comercial, navegação turística e a segurança das embarcações de pesca de uma forma muito significativa».

O presidente do Município da Figueira da Foz sublinhou, ainda, que «é uma obra extraordinária que, concretizando-se, terá um nível do escalão cimeiro do Campus da Universidade de Coimbra» na Figueira da Foz.

Santana Lopes deixou bem claro que esta «obra não é do município, mas sim do poder central, mas que já vinha muito adiantada do Governo anterior e o atual está a concretizar, cabendo agora ao Tribunal de Contas dar o aval, a fim de adjudicar à empresa Mota-Engil».

Refira-se que a Mota-Engil, que está a executar as obras na Ponte Edgar Cardoso, na Figueira da Foz, ganhou o concurso em que concorrerem oito empresas, sendo a data do contrato de 7 de outubro.

A empreitada é estrutural para o Porto da Figueira da Foz, na medida em que capacitará as suas infraestruturas para receber navios de maior porte, dando resposta à tendência mundial de aumento da dimensão dos navios que operam no mercado, reforçando, ainda, as condições de segurança da navegabilidade e aumentando a eficiência das operações portuárias, permitindo ganhos de competitividade económica e ambiental.

Na reunião camarária, após a intervenção do público, que levou ao plenário algumas reivindicações, seguiram-se intervenções do presidente da autarquia e de vereadores, procedendo-se, depois, à votação das propostas da ordem do dia, todas aprovadas, algumas delas com abstenções.

Uma delas tem a ver com o processo em nome da Sociedade Imobiliária de Buarcos, Ld.ª, que visou a alteração do alvará de loteamento requerida por Central Projetos Ld.ª, sito em Vais Urbanização Foz Village, na União de Freguesias de Buarcos e São Julião.

Tratou-se de uma proposta que mereceu a aprovação em minuta, mas acompanhada de três abstenções. uma das quais de Susana Pereira.

A vereadora independente em substituição do vereador socialista João Gil respondeu à “provocação” de Pedro Santana Lopes de que fala pouco, mas, desta vez, pronunciou-

-se, deixando a sua marca patenteada: «foi para quebrar a monotonia», comentou Susana Pereira.

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