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Gonçalo Lopes candidata-se à DG/AAC

Ingressou no curso de Direito em 2018 e volta a candidatar-se encabeçando a Lista C - Cumprir a Académica

Gonçalo Lopes, estudante de Direito da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (FDUC), apresentou hoje ao final da tarde, oficialmente, a sua candidatura à presidência da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra. O estudante volta a candidatar-se ao cargo porque acredita que está por «concretizar o ensino superior que Abril prometeu». Encabeçando a Lista C, apresenta a candidatura com o mote “Cumprir a Académica”, numa alusão ao espírito reivindicativo que sempre marcou a academia com um olhar para as lutas do passado como exemplos na luta estudantil.

«Cumprir a Académica é valorizar os estudantes em todas as vertentes da vida académica: a cultura, a tradição e o desporto. (...) é defender as secções desportivas, culturais e os organismos autónomos», pode ler-se no comunicado publicado ontem ao final da tarde nas redes sociais.
«Temos assistido ano após ano a um ensino superior cada vez mais de difícil acesso aos estudantes. Todos os dias encontramos casos de estudantes que têm que começar a trabalhar para fazer face às despesas das propinas, do alojamento, ou ainda caso de pessoas quetêmq ue abandonar o ensino superior por não conseguirem suportar tais despesas», descreveu o estudante candidato em conversa com o Diário de Coimbra. «É por isso que decidi, mais uma vez, candidatar-me à Direção-Geral da AAC», afirmou.
«Desde que entrei no ensino superior, em 2018, estive sempre ligado às lutas académicas, pela luta da propina zero, por melhores condições», realçou, acrescentando que tem «experiências» que podem contribuir positivamente para a comunidade estudantil.
Em comunicado, afirma que «há muito que os estudantes são reiteradamente afastados das decisões», nomeadamente, nos «órgãos de gestão das faculdades e universidade até à revisão do RJIES, profundamente anti-democrática», defende.
Nas medidas que pretende pôr em curso caso ganhe as eleições pode ler-se o «fim da propina», o «reforço da ação social escolar» e ainda «a democracia nas instituições de ensino superior».
«Apesar de ter mais experiência nas lutas académicos, a minha equipa é constituída por estudantes de 1.º, 2.º e 3.º ano que, desde que ingressaram no ensino superior, se mostraram interessados nestas problemáticas», salientou.
As eleições decorrem no próximo dia 14 de novembro e Gonçalo Lopes vai disputar as eleições à Direção-Geral contra Carlos Magalhães, atual administrador da AAC; e Pedro Valério, estudante de Direito.

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