GNR confiante com novo modelo de atuação em terra, mar e ar
Com o fim do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, em outubro de 2023, a Guarda Nacional Republicana (GNR), através da sua Unidade de Controlo Costeiro e de Fronteiras (UCCF), assumiu com autonomia plena a responsabilidade de vigiar, controlar, fiscalizar e proteger as fronteiras marítima e terrestre, bem como a responsabilidade de controlar o movimento de cidadãos estrangeiros que permanecem em Portugal. Uma “nova velha missão” - como lhe chamou ontem o major-general Jorge Ludovico Bolas, lembrando que já antes pertencera à Guarda -, que se juntou as responsabilidades que a unidade já tinha enquanto autoridade de polícia tributária e de polícia ambiental.
Ontem, na cerimónia militar do 16.º aniversário da UCCF, que se realizou na Figueira da Foz, os mais altos responsáveis da unidade e da GNR fizeram um balanço positivo das atividades, num modelo que consideraram de futuro.
«Não foi uma tarefa fácil, nem despida de contratempos», frisou o comandante da UCCF, reconhecendo que exigiu «perseverança» dos militares que servem na unidade e também «coragem política para apoiar alterações profundas e estruturais». O major-general Jorge Ludovico Bolas destacou, a propósito, «a criação do grupo de guarda costeira, que consolida a autoridade de polícia no mar português; do grupo de guarda fronteiras, para controlo e fiscalização dos cidadãos estrangeiros nos troços de fronteira marítima e terrestre; e do grupo de vigilância e apoio, com uma nova capacidade de vigilância aérea com meios não tripulados».
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