Maria Petronilho: De Assafarge para a rádio e televisão, com Coimbra no coração
Animadora na Mega Hits, repórter digital do programa The Voice (prontinha a mostrar o que se passa nos bastidores do programa) e criadora de uma marca de biquinis. Maria Petronilho tem apenas 23 anos, mas não lhe faltam projetos e sonhos, especialmente entre a rádio e a televisão.
Mas, voltemos aos tempos de aluna do 10.º ano de Ciências e Tecnologias da Escola Secundária Infanta D. Maria, quando a professora de Físico-Química, Paula Branquinho, lhe disse que as ciências não eram a sua área.
«A professora disse-me que eu tinha muito jeito para as apresentações», recorda Maria, em conversa com o Diário de Coimbra. Resultado: mudou de área e, quando chegou a altura de escolher um curso superior, rumou até Lisboa onde tirou Comunicação Social na Universidade Católica.
E porque é que Maria optou, inicialmente, pela via das Ciências? A explicação é simples. Devido a um problema de coração com que nasceu, a jovem teve necessidade de andar em consultas constantes e pensou que, quando fosse crescida, seria médica cardiologista.
Concluído o curso, Maria entrou para a Mega Hits como locutora animadora em fevereiro e, mais recentemente, começou a gravar conteúdos nos bastidores do The Voice, estreando-se, em brevemente, ao vivo nas galas. «Há quatro anos que vou a castings para outros programas. Desta vez, correu bem», conta ao Diário de Coimbra, revelando que foi escolhida entre cerca de 600 candidatos.
«Estou muito feliz», confidencia, sem esquecer os tempos de meninice em que frequentou a Escola Azul e o CAIC, ambos em Cernache, até seguir para o D. Maria. Os sonhos na rádio e televisão não os esconde: na rádio, «ter um programa próprio» e na TV, um programa de entretenimento.
Até há pouco tempo, Maria praticava padel com regularidade, mas confessa que, atualmente, está a pensar dedicar-se a uma nova modalidade. Ainda não sabe é qual.
Guappa: uma brincadeira que já é negócio de sucesso
A moda também faz parte da vida de Maria Petronilho. Por altura da pandemia da Covid 19, juntamente com a amiga Linda, que conheceu no padel, criou uma marca de biquinis, Guappa. Cada uma comprou a sua máquina de costura e foram dando asas à imaginação. E o que «começou como uma brincadeira», tornou-se num hobby de sucesso e que já exige produção externa em fábrica.