“Terror imersivo” em Luso com procura de vários pontos do país
Chegou a Luso, no concelho da Mealhada, um episódio de terror imersivo, uma experiência que alia o teatro à aventura, passando pelo jogo até a artefactos que se movem inusitadamente. A atmosfera é estranha, empurra o participante para fora da sua zona de conforto, para uma espécie de «viagem sobre o medo». No final, paira a dúvida do que é ou não real, «entre os ecos de um lugar esquecido», podendo tudo isto ser confirmado, aos sábados, até ao final do mês de novembro, por maiores de 16 anos.
A experiência previamente marcada, começa horas antes com o «Exsilium» a dar nota, por mensagem, de algumas informações, nomeadamente coordenadas do local da iniciativa, assim como o alerta para que não sejam utilizados aparelhos eletrónicos durante a sessão. Participámos na imersão das 21h00. O “google maps” pára-nos numa moradia desabitada há anos, situada nas encostas da Serra do Bussaco. À hora marcada, a porta abre-se e o «caseiro» - Alexandre Correia, oriundo da Pampilhosa – entrega a cada participante um termo de responsabilidade para que seja assinado. Sabemos que tudo faz parte da experiência, mas ali, na escuridão e com o vento da serra como pano de fundo, tudo passa a ser mais assombroso, antes mesmo de começar.
Segue-se a colocação de uma venda nos olhos e a desmobilização de cada um para pontos diferentes. Éramos sete. O portão da casa fecha-se e somos levados, vendados, até ao seu interior. O trinco da porta recorda que já estamos imbuídos na aventura e que pedir para sair seria uma solução plausível, mas permanecemos empurrados pela adrenalina. Já de olhos abertos, estamos numa sala, à luz das velas, com móveis antigos e onde para além do «caseiro» estamos perante um homem de olhar profundo e enigmático. Com um diário antigo na mão dá-se início à história «do último habitante da casa», cujos pormenores deixamos para quem nela quiser participar.
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