Coimbra testa sistema inovador que destrói vegetação por eletrocussão
A Câmara de Coimbra está a testar, esta semana, uma tecnologia inovadora desenvolvida pela empresa suíça Zasso, de controlo da vegetação espontânea nos passeios e calçadas (entre outros espaços), que passa pela geração de uma descarga elétrica, que destrói a planta à superfície, mas também ao nível da raíz.
No terreno desde terça-feira e com passagem por diferentes espaços da cidade, como a Solum ou o centro histórico, as duas máquinas da empresa - uma de maior e outra de menor dimensão - estiveram ontem em demonstração no quartel dos Bombeiros Sapadores.
«É um sistema inovador que não recorre a herbicidas», sublinhou o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, explicando que, ao fim de «24, 48, 72 horas, em função do tipo de erva, [a vegetação] começa a secar e é recolhida».
«Depositamos grandes esperanças neste sistema inovador, amigo do ambiente, de fácil utilização, que pode ser um contributo muito importante para mantermos a cidade tão limpa quanto desejamos», acrescentou José Manuel Silva.
Também o vereador Carlos Lopes deu conta da «expetativa muito positiva», relativamente a esta tecnologia que está em 15 países e que pode «otimizar custos».
Recorde-se que, recentemente, a Câmara Municipal de Coimbra lançou um inquérito à população sobre a utilização ou não de glifosato (herbicida) no controlo da vegetação e no combate às ervas daninhas, com 97% a manifestar contra este recurso.