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O “essencial” é continuar a “cuidar sempre do SNS”

Martins Nunes analisa a história e o impacto do SNS em Portugal, num momento em que, assume, se impõe um debate “livre de amarras ideológicas”

Celebrar os 45 anos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) não é «um exercício de saudosismo», é festejar «um golpe de génio da democracia» - cujas bases foram lançadas ainda antes do despacho de António Arnaut -, recordar toda a sua história e protagonistas, homenagear «o impacto profundo e duradouro» que teve no nosso país e, finalmente, «prepararmo-nos para a necessidade de construir o regenerado e novo SNS», considerou ontem o médico e antigo secretário de Estado da Saúde José Martins Nunes.

O anestesiologista e gestor, que foi presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), assina o livro “O essencial sobre o Serviço Nacional de Saúde”, editado pela Imprensa Nacional, ontem apresentado na Casa Municipal da Cultura, com a presença da ministra da Saúde, Ana Paula Martins, da secretária de Estado da Saúde, do diretor executivo do SNS, entre várias personalidades de revelo da saúde.

«Como médico, tive a sorte de assistir ao nascimento do SNS, acompanhar a sua evolução ao longo destes 45 anos, poder testemunhar a importância do seu contributo para o reforço da nossa democracia e, simultaneamente, para a solidariedade, a justiça e a coesão social», declarou Martins Nunes.

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Novembro 7, 2024 . 12:45

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