“Meninas da bata verde” voltam a encontrar-se
Um encontro de «memórias», de «saudade», mas sobretudo uma reunião de «amigas». Andaram juntas no Liceu Infanta D. Maria, em Coimbra, um percurso que terminou em 1971. Um liceu feminino onde os homens ficaram a uma distância de segurança. Seguiram as suas vidas e ajudaram a transformar uma sociedade em mudança. 53 anos depois, as “meninas das batas verdes” voltaram a juntar-se.
70 “meninas”, hoje mulheres, mães, avós. Magistradas, médicas, professoras, advogadas, farmacêuticas, engenheiras, académicas, gestoras..., alguns delas pioneiras na resposta a desafios, na ocupação de cargos tradicionalmente reservados a homens. Um encontro à mesa, hoje, no Hotel D. Luís, recheado de histórias do passado, de memórias, mas também com «fome de futuro», com vontade de continuar a transformar e a mudar o mundo.
Filomena Namora, Alice Castro e Clara Viegas foram as protagonistas da ideia. «Todas fazemos 70 anos este ano, porque não comemorar em conjunto e de uma forma diferente?», questiona Filomena Namora. Estava dado o mote para uma rede de contactos, desenvolvido ao longo das últimas semana, que permitiu juntar praticamente todas as meninas de “bata verde”, que terminaram o liceu em 1971.
Uma tarde a «celebrar a vida», em clima de festa, com a certeza de que este será o primeiro de mais encontros das “Meninas da bata verde” do Liceu Nacional Infanta D. Maria.