Ordem dos Assistentes Sociais apresenta-se a Coimbra esta tarde
Fernanda Perpétua Rodrigues é a primeira e única candidata ao cargo de bastonária da Ordem dos Assistentes Sociais. As eleições realizam-se no próximo dia 30, pondo ponto final num processo longo e moroso em nome da regulação da profissão, da sua valorização e reconhecimento. Hoje, a “Lista C”, que lidera, apresenta-se a Coimbra, num encontro marcado para a Casa da Cultura, pelas 17h30, onde Fernanda Rodrigues pretende deixar uma mensagem muito incisiva sobre os desafios do futuro.
O primeiro desses desafios passa, precisamente, pelo «envolvimento das pessoas». «Vamos passar a dispor de uma organização profissional mais forte, mais abrangente», sublinha, mas para que funcione é essencial «a adesão dos profissionais», defende. Fernanda Rodrigues faz questão de lembrar que «estamos no princípio de um processo de grande complexidade», moroso, que teve o seu início há 20 anos e que nos últimos tempos, já com uma comissão instaladora a funcionar, teve que se adaptar à nova nomenclatura legal das ordens profissionais. Agora, «pela primeira vez na história, esta profissão vai ter que trabalhar a sua auto regulação», refere e isso representa «um desafio tremendo», assume, lembrando que o Estado declinou assumir esse papel e os «profissionais entenderem que deveria ser a Ordem a fazê-lo».
Trata-se de oferecer aos assistentes sociais, um «espaço garantido do seu profissionalismo e também de acompanhamento e vigilância», refere a candidata, que lidera a única lista concorrente - Lista C, que apresenta como pilares a trilogia “Consolidação, Construção Cooperação” – que reúne profissionais que ao longo de vários anos pugnaram pela constituição da Ordem e «profissionais mais recentes», todos eles unidos na reivindicação da «necessidade de regulação da profissão», no sentido de evitar a «sua erosão».