ACIFF é liderada por uma mulher pela primeira vez
Vitória Abreu é a nova presidente da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF). É também a primeira mulher a presidir à terceira maior associação do país, que completa, em 2025, 190 anos.
Foi com esta nota que Vitória Abreu iniciou o discurso de tomada de posse dos novos órgãos sociais da ACIFF para o triénio 2024/2026, que contam com quatro vice-presidentes, em representação dos quatro setores de atividade representativos no concelho (Comércio, Indústria, Serviços e Turismo), no sentido de potenciar o papel da associação como «um player que agrega rodos os sectores», para uma resposta efetiva dos problemas dos associados.
Vitória Abreu lembrou ainda que, sendo esta direção «de continuidade do trabalho e do espírito de missão» de mandatos anteriores, e em resposta aos problemas enunciados pelos associados, através de um inquérito já realizado, à ACIFF cabe refletir e envidar esforços no sentido de ultrapassar algumas das dificuldades evidenciadas, como a falta de mão-de-obra qualificada, melhores ofertas em parques industriais para atrair mais investimento, e mais concretamente, a criação de uma aceleradora de empresas, eventualmente, ligada à economia do mar.
Palavras que inspiraram o discurso do secretário de Estado da Economia, João Ferreira, que elogiou «o pragmatismo das mulheres» e mostrou toda a sua solidariedade para com o trabalho da nova direção. O governante elogiou a ACIFF por ser uma associação que revela «proximidade com o território», realçando algumas particularidades do concelho. Por isso, «o papel da ACIFF e das outras associações deve ser o de atenção às exigências dos dias de hoje e preparar os associados para enfrentar esses desafios, como ser competitivo a nível global e dar prioridade à sustentabilidade, pelo que a ACIFF pode contar com o apoio do Ministério da Economia e do Governo.
Já Santana Lopes, presidente da Câmara da Figueira da Foz, aproveitou a ocasião para lembrar que a «região Centro é a mais causticada pelo esquecimento por parte do poder central», pelo que apelou ao governante que, pela sua juventude, consiga influenciar os seus pares, no sentido de lutar contra a macrocefalia do país. «É preciso conhecer o território, para tomar as medidas necessárias à coesão territorial. E porque nós, na região Centro, também vivemos as mesmas ameaças globais, precisamos de obras estruturais, sobretudo de uma infraestrutura aeroportuária».
Para continuar a ler este artigo
nosso assinante:
assinante: