Fez um fato com a colcha da avó e agora veste personalidades
Tomás Sancho foi um dos convidados da última Arena Change Maker, que se realizou na Destilaria do antigo Instituto da Vinha e do Vinho, na Mealhada, sobre o mote “Cultural e Artístico”. Ao criador de moda, que já vestiu alguns artistas do panorama nacional e internacional, juntaram-se Leonardo Marques e Mariana Sá, ambos ligados à “escola de artes” Associação Escolíadas.
Em criança recorda-se de gostar de trabalhos manuais, algo que foi perdendo com a idade e sem qualquer ligação à moda, uma apetência que voltou a ser aguçada, há alguns anos, com a sua participação no Carnaval Luso Brasileiro da Bairrada, na Mealhada, pelas cores da escola de samba Amigos da Tijuca, onde é atualmente carnavalesco (o responsável por pensar, desenhar e executar os fatos), lugar que o levou a arrecadar o prémio de melhor carnavalesco do país, em 2024, nos Globos do Samba, promovido por uma agremiação de Estarreja.
A marca do jovem estilista - SSANCHO Atelier – pode dizer-se que surgiu por culpa da pandemia por covid-19. «Nessa altura peguei numa colcha da minha avó e fiz um fato para mim que toda a gente elogiou», desvendou, para uma plateia de jovens, afirmando que a sua formação académica é na área da Agricultura Biológica, tendo, entretanto, estudado Design de Moda.
Criada a marca, há cerca de um ano, numa altura em que percebeu «que a moda podia ser um grande instrumento de comunicar com as pessoas», Tomás Sancho fez o seu primeiro desfile, em Cantanhede, em dezembro do ano passado, onde teve em desfile cerca de vinte «looks».
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