Aluna de Coimbra ganhou Prémio Universidade de Lisboa/Fundação Bial 30 anos
Mariana Catalão, aluna de mestrado do Curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra foi a vencedora do Prémio Universidade de Lisboa /Fundação Bial 30 anos, na categoria de Mestrado. A atribuição do prémio surgiu na sequência da conferência “ Sobre a Fisiologia da Mente 2024”, proferida pelos neurocientistas António Damásio e Hanna Damásio, na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa, no passado dia 9 de outubro, no âmbito da comemorações dos 30 anos da Fundação Bial, em que se lançou o desafio aos alunos dos três ciclos do ensino superior, que tenham assistido à conferência, para escrever um ensaio sobre o tema.
E foi isso que Mariana Catalão fez. Propôs-se escrever o ensaio “A consciência e a mente: binómio de independência mutualista ou aliança reciprocamente dependente?”, questionando os dois pontos de vista, isto é, se, de facto, há uma relação entre consciência e mente, se são «entidades indissociáveis» ou se são «entidades independentes, mas mutualistas». Mariana Catalão, no seu ensaio, deixa para reflexão a ideia de que «não há bases fidedignas em relação aos limites que separam a mente da consciência», pelo que ainda há muito por descobrir, assumindo que «o estudo de ambas como subpartes imprescindíveis de um todo que ainda é oculto é tanto plausível como exequível».
A entrega do prémio decorreu hoje no Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, numa cerimónia que contou com a presença de outros premiados, nas categorias de Licenciatura e de Doutoramento, tal como a presença de Luís Portela, presidente da Fundação Bial, Luís Ferreira, reitor da Universidade de Lisboa e Cecília Rodrigues, vice-reitora da Universidade de Lisboa e presidente do júri, entre outras entidades.
Para Mariana Catalão, aluna de Coimbra com 21 anos de idade, «é um orgulho esta distinção que é o reconhecimento de todo o trabalho académico», considerando que o prémio «é muito importante porque envolve os estudantes na procura do conhecimento, incentivando-os a estarem sempre atentos à evolução científica».