Inundação em Vale de Porcas preocupou os bombeiros
Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil da Região de Coimbra registaram várias dezenas de ocorrências devido à chuva e vento fortes, a maioria de inundações, sem causar vítimas. A situação mais preocupante registou-se entre as 21h50 de ontem, domingo, e as 7h00 de hoje, em Vale das Porcas, por onde vai passar a futura linha do Metro Mondego, paralela à Avenida Fernando Namora.
Segundo Carlos Carvalho, sub-chefe de primeira dos Bombeiros Sapadores de Coimbra, «o rebentamento de um cano das obras do Metro Mondego, em Vale das Porcas, atingiu um prédio, que obrigou a mais de 10 horas de muito trabalho».
«Não há grandes danos no edifício, até porque houve a preocupação dos residentes retirarem as viaturas e outros objetos das garagens e imediações, mas face ao volume de água que saía do rebentamento do cano, que grandes dimensões, obrigou a uma operação demorada. Se de um lado bombeávamos a água, do outro a inundação persistia, até conseguirmos descodificar a fórmula de estancar o problema», sublinhou o sub-chefe de primeira dos Bombeiros Sapadores de Coimbra.
Coimbra registou o maior número de ocorrências depois da Grande Lisboa, mas a situação foi acalmando durante a noite, embora muita das ocorrências foram inundações e quedas de árvores, quedas de estruturas, limpezas de via e movimentos de massa.
Carlos Carvalho referiu que nas últimas hora a situação mais preocupante foi mesmo a de Vale de Porcas, em que «não há registo de vítimas, apenas alguns danos, ainda não quantificados», numa operação que envolveu oito operacionais dos Bombeiros Sapadores de Coimbra e duas viaturas, No local estiveram também dois agentes da PSP, que tomaram conta da ocorrência, assim como quatro elementos do Serviço de Águas de Coimbra.
Refira-de que o norte e o centro de Portugal continental foram atingidos, entre ontem e hoje por uma superfície frontal fria, com vento e chuva por vezes forte e agitação marítima, sustentou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).