Banco Alimentar ajuda a matar a fome a 11 mil pessoas na região
desenvolver em todos os concelhos do distrito, desde Oliveira do Hospital à Figueira da Foz. De acordo com João Paulo Craveiro, responsável pelo Banco Alimentar de Coimbra, são 88 as superfícies comerciais envolvidos e a iniciativa conta com o empenho de cerca de dois mil voluntários, que em cada supermercado procedem à recolha dos bens, asseguram o respetivo transporte para o armazém e, ali, procedem à posterior triagem e armazenamento.
Coimbra e a região têm dado sempre uma resposta positiva, solidária, a esta campanha do Banco Alimentar, que decorre em todo o país, dinamizada pelos 21 bancos existentes. Em Coimbra, no ano passado foram recolhidas «cerca de 80 toneladas de alimentos», diz João Paulo Craveiro. Este ano as expectativas são no sentido de, pelos menos, atingir esse valor. Mas, o ideal seria conseguir «um bocadinho mais».
Isto porque as necessidades, os pedidos de ajuda crescem a olhos vistos. «Recebemos cerca de 100 pedidos por mês», afirma. Trata-se de pedidos que chegam através da Rede de Emergência Alimentar, um programa de âmbito nacional, onde quem precisa, se pode inscrever, online, sendo esse pedido, depois de devidamente escrutinado, enviado para o Banco da área de residência da pessoa carenciada.
Para continuar a ler este artigo
nosso assinante:
assinante: