Câmara de Oliveira do Hospital aprova orçamento de 43,3 ME
A Câmara Municipal de Oliveira do Hospital aprovou hoje, por maioria, a proposta de orçamento municipal para 2025 na ordem dos 43,3 milhões de euros (ME), registando um aumento de 9,1% face ao ano anterior.
A proposta de orçamento municipal para 2025, aprovada em reunião extraordinária do executivo, contou com os votos a favor da maioria eleita pelo PS, tendo votado contra dois vereadores da coligação PSD/CDS-PP (o terceiro faltou à reunião).
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Oliveira do Hospital, José Francisco Rolo, sublinhou que se trata de “um orçamento de grande alcance”, porque “vai a todas as áreas, alicerçado na capacidade de garantir financiamento através do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência], Programa Operacional Regional e contratos programa com o Governo”.
“É assumidamente um orçamento ambicioso, executado com critérios de rigor e transparência, para que Oliveira do Hospital seja um concelho mais competitivo no contexto da região e do país”, acrescentou.
Os investimentos estratégicos irão incidir na habitação e urbanismo, na saúde, educação e formação profissional, desenvolvimento económico, cultura e desporto, em políticas de proteção às famílias e ainda na descentralização.
“Teremos novas obras no centro de saúde, financiadas pelo PRR; a comunidade de energia renovável para dar competitividade à zona industrial tem o concurso público internacional praticamente concluído e as obras no estádio municipal; para além do programa de habitação a custos acessíveis”, elencou.
Segundo o autarca, a Câmara pretende também apostar, no domínio da cultura, com uma programação de qualidade para a nova Casa da Cultura.
“Vamos assumir integralmente as nossas novas responsabilidades, que são pesadas, no domínio das competências que nos foram impostas na saúde e na educação e que pesam muito sobre o orçamento municipal. Vamos também dar proteção às famílias mais vulneráveis”, referiu.
A carga fiscal “será reduzida”, sendo dado cumprimento “ao compromisso de reduzir o IMI [Imposto Municipal sobre Imóveis] para a taxa de 0,32%, desonerando tributariamente as famílias”.
Para José Francisco Rolo, este é um orçamento que funcionará como “acelerador de investimento para o ano de 2025”.