Adega quer criar Centro de Interpretação da Casta Baga
Os «12 homens que com determinação e trabalho lançaram as bases de um legado que honra a vinha, a terra e a comunidade» foram recordados no 30.º Dia do Associado da Adega de Cantanhede, passando a constar na placa evocativa descerrada por Carlos Reis, presidente da Direção, e por Helena Teodósio, presidente da autarquia, no encontro anual que decorreu no sábado. Esta homenagem constituiu ainda um tributo aos sócios «que deram e os que continuam a dar vida a esta casa», enalteceu Carlos Reis.
Na sua intervenção, recordou as sete décadas e as centenas de associados de uma entidade que tem o «compromisso de honrar o passado, valorizar o presente e acautelar o futuro» e que se destaca «no cenário nacional e internacional com uma qualidade crescente do seu portfólio de vinhos e imagem de marca que representa, da região e do Terroir de que é embaixadora». É, por isso, propósito da Adega continuar a valorizar as castas autóctones como pilar de diferenciação, «respondendo à crescente procura por Vinhos de Terroir» com uma forte aposta no enoturismo. A este propósito, Carlos Reis anunciou que no âmbito do Plano Estratégico e de Desenvolvimento da Adega para os próximos anos, preparado em colaboração com uma equipa de consultores externos, há a ambição de, para além dos circuitos de receção e visita de clientes à Adega, «vir a instalar num espaço próprio, a partilhar com a região, o Centro de Interpretação da Casta Baga».
Também Pedro Soares, presidente da Comissão Vitivinícola da Bairrada, recordando a recente distinção de Portugal como “Melhor Destino de Enoturismo do Mundo”, enalteceu as mais valias da região neste domínio, pelo que considerou importante continuar a apostar no enoturismo «criando uma verdadeira rede que ajude a estruturar a oferta existente».
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