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Antiga estação transformada em “apeadeiro” turístico

Empresário Fernando Pereira investiu meio milhão de euros nos novos espaços de alojamento. O da Lousã foi ontem inaugurado. A estação de Serpins é a “próxima paragem”

«Estou contente e otimista», diz o empresário, que há mais de três décadas está ligado ao setor turístico. Depois de Miranda do Corvo, onde tem três unidades hoteleiras, alargou horizontes para o vizinho concelho da Lousã. As antigas estações da CP são as novas “meninas” dos olhos de Fernando Pereira. Um projeto familiar, que envolve a filha, Manuela, e o neto, João. Juntos, receberam ontem o secretário de Estado do Turismo, que procedeu à inauguração da antiga Estação da Lousã, requalificada e transformada em unidade de alojamento local. A Estação de Serpins, na reta final da antiga linha de comboio, vai ser inaugurada em breve.

O empresário, proprietário do Hotel Quinta do Viso, Quinta do Viso AL e das Casas Ribeirinho, em Miranda do Corvo, investiu meio milhão de euros nestes dois projetos e está feliz com o facto de criar novas respostas para os turistas e, em simultâneo, «preservar um património histórico e arquitetónico que muito diz às gentes da Lousã». Uma “memória ferroviária” que fez questão de preservar na identidade de cada um dos seis quartos da Estação Lousã – Alojamentos com História. «Têm todos nomes dos operadores que trabalhavam na linha férrea», explica, e enumera as designações: Chefe da Estação, Chefe de Maquinistas, Guarda da Cancela, Chefe de Lanço, Agulheiro, Chefe de Distrito, a que se junta o Bar da Estação, uma cafetaria com venda de produtos endógenos.

Preservação de uma memória que o presidente da Câmara Municipal enalteceu, assumindo que, muito embora não se trate de uma obra do município, este tinha «todo o interesse» em garantir o aproveitamento e preservação deste património, que «tem uma história importante e é uma referência para a comunidade e para a região». Satisfeito, Luís Antunes elogiou o empresário e o projeto, que ao mesmo tempo que mantém viva a «memória da exploração ferroviária do Ramal da Lousã», «preservando a nossa história e património», vem, também, «consolidar a oferta turística» do concelho com «mais duas unidades de alojamento» e contribuir para o desenvolvimento do território, que tem no turismo um pilar estratégico.

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Dezembro 10, 2024 . 08:15

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