Conjunto Escultórico de Montemor ilustra diferentes formas de Igualdade e de Não Discriminação
A renovada frente ribeirinha de Montemor-o-Velho tem a partir de hoje uma nova atração. Trata-se do Conjunto Escultórico Montemor Sente Igualdade, uma obra de Carlos de Oliveira Correia, composta por sete núcleos, que integram 17 elementos, e que ilustra diferentes formas de Igualdade e de Não Discriminação.
O município aproveitou o Dia Internacional dos Direitos Humanos, que hoje se assinala, para inaugurar uma obra que pretende levar o visitante a uma viagem pela peregrinação imaginária. O design figurativo, com peças produzidas à escala real, aproxima as pessoas da obra, fomentando o sentimento de identificação e de projeção do indivíduo no fenómeno que as esculturas pretendem traduzir. O seu assentamento no solo permite, também, o contacto direto e a visita intimista por parte da comunidade, criando um espaço próprio de um museu a céu aberto.
O Conjunto Escultórico pretende ilustrar diferentes formas de Igualdade e de Não Discriminação, procurando suscitar a reflexão em torno de um mundo melhor que é dever de tod@s construir: Luta Contra a Opressão e o Preconceito (Planeta Terra, com criança a libertar-se do seu interior), Desigualdades Socioeconómicas e Culturais (Homem a subir uma escadaria de livros), Não Discriminação de Minorias Étnicas (Casal multiétnico), Igualdade Parental (Partilha de tarefas em contexto familiar), Igualdade entre Mulheres e Homens (Mulher e homem em baloiço equilibrado), Inclusão de Pessoas com Deficiências (dois atletas) e Não Discriminação em razão da orientação sexual (casal homossexual).
Para Emílio Torrão, o Conjunto Escultórico «é o primeiro de um grupo de projetos de cidadania» que a autarquia está a desenhar. «É um projeto que me orgulha pela mensagem e pela pessoa que executou a obra», referiu o presidente da Câmara de Montemor-o-Velho.