Contratos por Diferença - Tu sabes como eles funcionam na prática?

O Contrato por Diferença, frequentemente chamado pela sigla em inglês CFD (Contract for Difference), está cada vez mais comum. Este tipo de firmamento entre vendedor e comprador considera a diferença de preço sobre a transmissão de ativos, sejam produtos ou até mesmo serviços.

Com um mercado cada vez mais globalizado, países que estão há milhares de quilômetros do seu negócio impactam no seu ativo. Hoje, tu não precisas ir longe: o conflito entre Ucrânia e Rússia, no leste da União Europeia, impacta o nosso fornecimento de luz e gás, especialmente em 2022.

No estopim da guerra, um estudo da consultora EY ouviu 36 mil consumidores de energia em 18 mercados mundiais. Ao considerar as respostas apenas em Portugal, 36% diziam estar a pagar faturas de luz mais caras e 30% refizeram a afirmação ao considerar as despesas com o gás.

Com eventual contrato por diferença, tu compras e vendes com maior segurança. Nesta reportagem especial, tu aprendes como tudo funciona na prática para poder colocar em vigor!

O que são Contratos por Diferença (CFD)?

O CFD Trading é um contrato com cláusulas que permite a atualização conforme a especulação do valor do ativo financeiro, mesmo que o comprador ou o vendedor não possua de fato a posse negociada no contrato. Hoje, o “trading” baseado em CFD considera ações de mercado, commodities e até índices financeiros, com papéis bancários, letras de crédito e capitalização.

Mas por que razão ele é importante e tão buscado? Isso acontece por permitir a especulação do ativo financeiro. Ou seja, do momento da assinatura do contrato em diante, é possível torcer ou se movimentar para que o ativo financeiro aumente. Desta forma, o preço final na conclusão do contrato passa por reajuste. Assim, o vendedor recebe mais.

Do mesmo modo, o efeito negativo pode acontecer. Então, ao realizar as ações de uma empresa e vê-la se deteriorando ao longo do período do contrato por diferença, a perda é reduzida com o estorno do valor pago. Assim, a desvalorização do negócio é coberta pelo contrato anteriormente assinado.

Como os CFDs funcionam na prática?

Os CFDs dependem das posições. Hoje, trabalha-se com as posições de compra (long) e de venda (short). Ambas são parecidas e funcionam de formas distintas. Para ver na prática, vale a pena considerar um investimento real, com os mais de 100 milhões em descarbonização até 2026 da Cimpor, em Souselas, até 2026.

O investimento faz parte do calendário da empresa. Logo, percebe-se uma influência positiva em relação às ações da empresa. A alavancagem impacta também os concorrentes do mesmo setor em Portugal. Assim, encontra-se dois cenários possíveis:

• Posições de Compra (Long): investidores que acreditam que o investimento fortalecerá a posição da Cimpor podem abrir posições longas para lucrar com a valorização;
• Posições de Venda (Short): aqueles que veem riscos de curto prazo podem abrir posições vendidas e apostar em uma queda temporária no valor das ações.

Em ambos os casos, a flexibilidade da especulação a partir do investimento tem enorme potencial. Com isso, encontra-se uma alavancagem no preço da ação e a possibilidade de lucro maior pela amplificação de ganhos. Contudo, a volatilidade também reforçará possíveis perdas.

Conclusão - CFDs têm enorme potencial de trading

O pagamento da diferença é possível graças ao CFDs e permite uma aposta a favor de uma variação de preço. Com um mercado cada vez mais volátil graças à globalização, este tipo de investimento em ativos passa a ter um enorme potencial, tanto no sentido de retornos quanto nas chances de perdas.