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André Pereira “voou” para a vitória e Solange Jesus fez “tetra” em Coimbra

46.ª edição S. Silvestre de Coimbra foi uma enorme festa do atletismo. Três mil nas ruas a praticar desporto e atletas do distrito a mostrarem-se em grande plano entre a elite lusa. André e Solange não deram hipótese à concorrência

Recorde! A 46.ª S. Silvestre de Coimbra saiu ontem à rua e foram 3.000 os participantes que pintaram as ruas de Coimbra com uma verdadeira paleta de cores. Com mais ou menos velocidade, a correr ou mesmo a caminhar, a S. Silvestre foi mesmo uma grande fes­ta na qual vencem os “craques”, bem como todos os outros que cumprem os 10 km e terminam de sorriso estampado no rosto.
Quanto à vertente competitiva, André Pereira usou as “asas” da águia benfiquista para “voar” em Coimbra. O tempo de 29’45 minutos para percorrer os 10 quilómetros ilustra bem a velocidade que impôs. Contudo, o “craque” do Benfica não teve tempo para relaxar. é que Rui Teixeira (Escola Atletismo Coimbra) che­gou escassos segundos depois e menos de um minuto depois, o pódio fechou com um dos mais talentosos atletas do distrito, o jovem Rogério Amaral (CPT Sobral de Ceira). E se é de “elite” que falamos, eis que o “padrinho” da anfitriã Escola de Atletismo de Coimbra, Hermano Ferreira, fechou o “top 5”, cortando a meta depois de Francisco Batista (Recreio de Águeda).
Na vertente feminina, há dois nomes incontornáveis que brilham sempre em Coimbra: Solange Jesus e Carla Mar­tinho. Solange, atleta do Braga, fez o “poker” ao ganhar pela quarta consecutiva, conseguindo tirar um minuto ao tempo que fez no ano passado. E corta a meta de sorriso no rosto. Pouco depois chegou Carla Martinho (Recreio de Águeda) que também já ganhou em Coimbra, mas nas últimas quatro edições não conseguiu superar a atleta do emblema bracarense.
Fechou o pódio uma “leoa”, Sara Ribeiro, seguida na geral feminina por duas atletas do distrito Filipa Santos (Aca­dé­mi­ca Triatlo) e Célia Alves (Escola Atletismo Coimbra).
Que bela festa. Houve quem fosse de gorro de Pai Natal, quem levasse o cão (quer na corrida, quer na caminhada) e muitas famílias com várias gerações a fazerem a caminhada de cinco quilómetros. Foram 3.000, mas a fasquia para 2025 já está estabelecida: 3.500. E a data também já está definida: 13 de dezembro. Na certeza que será mais um belo sábado para a festa da 47.ª edi­ção da S. Silvestre de Coimbra.|

André Pereira
André Pereira (Benfica) triunfou em Coimbra e baixou a marca da meia-hora

“Acredito até nos 4 mil”

46 S Silvestre Coimbra

Luís Gaspar, rosto principal da organização, a cargo da Escola de Atletismo de Coimbra, estava emocionado. «É uma emoção enorme. Vieram-me as lágrimas aos olhos, porque isto é um trabalho muito grande. É com satisfação e orgulho que vemos esta moldura humana. É fruto do que temos vindo a fazer, daí o crescimento e todos estamos de parabéns», disse ao Diário de Coimbra.

E se o recorde encantou com 3.000 nas ruas de Coimbra a praticar desporto, eis que ainda corriam os atletas e a fasquia já era elevada para 2025. «O senhor presidente da Câmara Municipal colocou a fasquia nos 3.500 e eu acredito. Vamos trabalhar mais e melhor, fazer coisas diferentes para lá chegarmos. Há três anos não acreditava nos três mil, agora até nos quatro mil acredito», disse Luís Gaspar, que realçou o trabalho de uma organização que pensa «ao segundo para tudo correr bem».

José Manuel Silva encarregou-se do tiro de partida e estava feliz. «É muito especial. Sentimos que a S. Silvestre de Coimbra está a afirmar-se cada vez mais  no panorama do atletismo e a mobilizar as pessoas. Está a crescer e o nosso objetivo é continuar, trabalhando em conjunto, podermos dispor dos meios que possibilitem que isso aconteça», referiu o edil, que elogiou o clube organizador «pelo trabalho extraordinário que desenvolve», realçando «a alegria das pessoas» que participaram.

A fasquia ficou definida de pronto: «Para o ano tem de ser 3.500 e ano após ano continuar a crescer».

Jorge Veloso, presidente da União de Freguesias de S. Martinho do Bispo e Ribeira de Frades, sede do emblema organizador, partilhava da alegria dos organizadores. «Já nos habituaram a esta qualidade. Esta prova tem crescido de uma forma fantástica nestes últimos anos e a Escola de Atletismo de Coimbra/Casaense está de parabéns. Demonstram muito trabalho e muita qualidade. Não tenho dúvidas que vai continuar a crescer», enalteceu.|

Dezembro 15, 2024 . 10:15

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