Sport Conimbricense brilha no Showdown internacional
Entramos no mítico Pavilhão da Palmeira. Não é dia de basquetebol ou de futsal, mas sim de Showdown. A modalidade é desconhecida para muitos, mas o Sport Conimbricense luta contra o desconhecimento e tal como no futebol para cegos é pioneiro em Portugal.
O campo de jogos está vazio, mas ouvem-se raquetes e bolas a bater. O silêncio, de resto, só é quebrado pelo jogo que trouxe a Coimbra os craques nacionais (que treinam no Sport), espanhóis e polacos (estes dos melhores do mundo). Há golos em três salas distintas e o Torneio Internacional Carlos Cidade está a decorrer.
O showdown é uma modalidade criada para pessoas com deficiência visual e que se joga numa mesa rectangular com cantos arredondados e o objetivo é marcar golos. Os jogadores utilizam uma raquete e a bola tem guizos que permitem aos “craques” fazer da audição os “olhos para o mundo”.
«Estou de coração cheio. É muita emoção e isto é indiscritível. Este é o culminar de muito trabalho, de muitos telefonemas e de muitos emails, mas o sentimento de realização é imenso», disse Zita Alexandre.
A presidente do histórico emblema da Baixa de Coimbra elogia o treinador Márcio Sousa: «Ele é o meu braço direito e esquerdo e a minha perna direita e esquerda. Não haja dúvidas que ele no desporto adaptado é do melhor que temos em Portugal».
Um museu que nasceu na Palmeira
É com orgulho e brilho no olhar que Zita Alexandre mostra a Sala Museu Manuel Mendes. O antigo Bar 1910 é agora um espaço que conta a história e muitas estórias do emblemático clube da Baixa.
«Estava muita coisa arrumada em caixas a ganhar humidade, outras estavam como lixo. São muitos recortes de jornais, troféus, fotografias e até equipamentos», disse a presidente do Sport durante a visita.
Pode ler a reportagem completa na edição de hoje do Diário de Coimbra