Vítor Dias mantém-se à frente do Museu Nacional de Conímbriga
O arqueólogo e investigador Vítor Dias vai continuar na direção do Museu Nacional de Conímbriga, dando seguimento ao trabalho iniciado em abril de 2021, anunciou a empresa Museus e Monumentos de Portugal (MMP), numa escolha resultante de concursos internacionais. Licenciado em História e doutorado em Arqueologia, desenvolveu ao longo do seu percurso profissional diversos trabalhos arqueológicos em contexto académico e de salvaguarda. Vítor Dias «associou a experiência de arqueologia de campo com o trabalho de investigação e docência, sendo professor auxiliar convidado do Departamento de História, Estudos Europeus, Arqueologia e Artes da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, e investigador do Centro de Estudos Interdisciplinares da Universidade de Coimbra», refere a MMP. Este novo mandato, em regime de comissão de serviço, tem a duração de três anos. (até 2027)
A museóloga Dóris dos Santos, no Museu Nacional do Traje, o historiador António Ponte, no Museu Soares dos Reis e Casa-Museu Fernando de Castro, e a museóloga Aida Rechena, no Museu Nacional Resistência e Liberdade, em Peniche, também se mantêm à frente dos respetivos museus.
Para o Museu Nacional dos Coches/Picadeiro Real, é apontada a museóloga Rita Dargent, que substitui Mário Antas, à frente da instituição desde 2021, enquanto para a direção conjunta do Museu Nacional de Etnologia e do Museu de Arte Popular, a escolha recai no arqueólogo Gonçalo de Carvalho Amaro, que sucede ao antropólogo Paulo Ferreira da Costa, no cargo desde 2015.
Estes seis concursos, lançados entre setembro e outubro, contaram com um total de 48 candidatos - de Portugal, Espanha, Itália, Venezuela, Brasil e Equador -, os quais foram avaliados por júris compostos por elementos nacionais e estrangeiros, incluindo académicos, investigadores e especialistas nas áreas da cultura, património e museologia, assim como representantes de associações profissionais do setor, indica a MMP.