“O segredo é mesmo a união que nós temos”

Diário de Coimbra | Que balanço faz da época da Académica até ao momento?
Ni Rodrigues Faço um balan­ço muito positivo, sendo que houve um momento de apren­dizagem. Não começámos da melhor maneira, estava à vista de toda a gente. Óbvio que queríamos começar com vitórias e a Académi­ca tem de ganhar sempre. Não estávamos a conseguir. A verdade é que agora estamos nu­ma onda positiva e até agora está a ser um balanço positi­vo.

A quatro jornadas do fim da fase regular da Série B da Liga 3, a Briosa está no “top 4”. Acredita que vão conseguir o apuramento para a Fa­se de Campeão?
Sim, claro que acreditamos, mas para além de acreditar temos de fazer por isso também, não bas­ta só acreditar. A verdade é que temos de trabalhar bem, faltam quatro jogos, não vão ser jogos nada fáceis e para além de acreditar temos de mostrar dentro do campo que realmente queremos estar na Fase de Apuramento de Campeão.

Foi só a entrada de António Barbosa para o comando técnico que mudou o estado de coisas ou houve algo mais? Qual foi realmente o segre­do?
O segredo é a união que nós temos no nosso grupo de trabalho. É um grupo de trabalho muito unido, praticamente estamos sempre juntos e isso é o maior segredo das coisas terem mudado. Felizmente, estamos a conseguir ter resultados posi­tivos. Julgo que o segredo, para além das ideias que o “mister” trouxe, é mesmo a união que nós temos.

O que é que o treinador trou­xe de diferente?
A comunicação do treinador desde início que foi muito posi­tiva connosco, acho que isso é notório, mas também fez-nos ver o quão bom pode ser nós fazermos uma coisa boa na Académica. Aliado às ideias que trouxe, fez-nos acreditar do quão bom será para nós e para a Académica fazer uma coisa bonita esta época. Acredito que isso foi essencial para nós.

A equipa está numa série de sete jogos consecutivos sem perder. É possível prolongá-la por muito mais tempo?
Por mim e por toda a gente da equipa, esta série não acaba. Mas vamos estar focados. Tem de ser dia a dia e ao fim de se­ma­na darmos tudo o que temos para o resultado ser positi­vo e conseguirmos alcançar aquilo que queremos.
Subir de divisão com a Académica é um sonho, um objetivo ou é cedo para falar nisso?
Acho que é cedo, mas no meu ponto de vista considero que a Académica, pelo nome em si, tem de lutar por coisas mui­to maiores. A partir do mo­men­to em que temos a opor­tu­nidade de fazer algo muito bom pela Académica, temos de aproveitar e dar tudo para o conseguir.

Pode ler a entrevista completa na edição de hoje do Diário de Coimbra.