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Homem acusado de matar mulher grávida começa na sexta-feira a ser julgado

O alegado homicídio ocorreu, na manhã do dia 22 de junho de 2023, num local ermo designado como Alto do Bosque, na zona de Borba

O julgamento do homem acusado de ter matado a companheira grávida de sete meses, em Borba, há cerca de ano e meio, começa na sexta-feira, no Tribunal de Évora, revelaram hoje fontes judiciais.

O arguido, de 45 anos, que aguarda julgamento em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional de Elvas, no distrito de Portalegre, está acusado pelo Ministério Público (MP) de um crime de homicídio qualificado.

As fontes judiciais indicaram à agência Lusa que a primeira sessão do julgamento está marcada para as 9h30, no Tribunal Judicial de Évora.

O alegado homicídio ocorreu, na manhã do dia 22 de junho de 2023, num local ermo designado como Alto do Bosque, na zona de Borba, no distrito de Évora, mas o homem só foi detido pela Polícia Judiciária em 27 de setembro de 2023.

Segundo a decisão instrutória, a que a agência Lusa teve acesso, o arguido requereu esta fase por discordar do despacho de acusação, mas o juiz Marcos Ramos decidiu pronunciar o homem por um crime de homicídio qualificado, em linha com o MP.

O arguido e a mulher, de 35 anos, iniciaram um relacionamento amoroso no final de 2019, do qual nasceu um filho, e passaram a viver juntos, em 2023, no concelho de Elvas, quando já esperavam um segundo filho, segundo o MP.

Ainda de acordo com o MP, os dois deslocaram-se, dias antes do alegado homicídio, ao Alto do Bosque, em Borba, para apanhar orégãos com o intuito de os venderem e a mulher voltou sozinha ao local, na manhã do dia 22 de junho de 2023, e informou o companheiro.

Nessa manhã, indica o Ministério Público, o homem deslocou-se ao Alto do Bosque e, com um instrumento corto perfurante, sem especificar que tipo de objeto, desferiu dois golpes no tórax da vítima, causando-lhe a morte.

Antes de abandonar o local, o homem pôs sangue da mulher numa navalha e colocou-a na mão direita da vítima, acrescenta.

A Lusa contactou António Pinto Mateus, advogado do arguido, que se escusou, para já, a prestar declarações.

Janeiro 16, 2025 . 20:43

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