Moliceiro será património da UNESCO em 2025
Após a aceitação pela comissão nacional da UNESCO e da entrega formal, em Paris, da candidatura do “Barco Moliceiro: Arte da Carpintaria Naval da Região de Aveiro” à lista do “Património Cultural Imaterial da Humanidade que Necessita de Salvaguarda Urgente”, pela Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA), haverá um tempo de espera pela decisão a tomar, que será conhecida até fim do ano.
Ontem, durante o evento “Cuidar e Valorizar o Património Cultural Imaterial em Portugal”, entre várias intervenções, a do presidente da CIRA, Joaquim Baptista, que também preside à Câmara da Murtosa, disse que 2025 será o ano da decisão da UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, que se espera ser «positiva». Um dos objetivos, obtendo aquela classificação, é beneficiar da ação da UNESCO em «proteger os bens patrimoniais dotados de um valor universal excecional».
Ribau Esteves, que já presidiu à CIRA, disse ontem, naquele evento, que o moliceiro «nem precisa, mas é um aviso ao mundo do valor em causa».