Polícia Marítima quer aumentar a "família" e dá a conhecer a agente Maria Rodrigues natural de Coimbra
A Polícia Marítima está a querer aumentar a sua família, por isso, a um dia de terminar a oportunidade de escolher esta carreira, e se candidatarem, dá a conhecer a história de Maria Rodrigues, agente de 3.ª Classe, de 31 anos que é natural de Coimbra.
Foi a “paixão pelo mar” que motivou a escolha profissional da Maria que ingressou na Polícia Marítima em 2020. «Desde então, a agente tem construído uma carreira dedicada à proteção das águas e ao serviço das comunidades locais mais a norte, junto do Comando-local da Polícia Marítima do Douro, com diversas atividades que variam ao longo do ano, de acordo com as especificidades das estações», confirma a Polícia Marítima, em comunicado.
No verão, Maria «dedica-se sobretudo ao policiamento das praias marítimas e fluviais, garantindo a segurança num período de intensa atividade no rio Douro, marcado pelo aumento de embarcações de recreio e turístico-marítimas, além do maior movimento das motas de água».
Isto repartindo a atenção com o «apoio aos aviões de combate a incêndios», proporcionando condições seguras para a amaragem no rio, ou ainda com a vigilância dos espetáculos locais, incluindo o emblemático fogo de artifício do São João, no Porto.
Já com a chegada do inverno, o foco direciona-se para o policiamento dos trabalhos de preparação para a atividade realizada por diversas embarcações, em especial nesta altura do ano, e ainda para a gestão de diversas ocorrências, nomeadamente resgates de vítimas.
Contacto direto com as famílias das vítimas são as mais difíceis mas também "reforçam o compromisso e o impacto humano", diz Maria Rodrigues
«No desempenho destas múltiplas funções, destaca a possibilidade de navegar sob o olhar atento que tem como fundo as paisagens deslumbrantes do Douro e de interagir diretamente com a população», confirma a Polícia Marítima, assumindo que «os desafios que essa interação por vezes traz, especialmente em situações mais delicadas».
Já com várias histórias para contar e muitas a ficar eternamente no seu baú de memórias, a agente Maria Rodrigues destaca, no entanto, todas aquelas que exigem «contacto direto com as famílias de vítimas de tragédias ocorridas no rio ou nas praias», e que, apesar de difíceis, «reforçaram o compromisso e o impacto humano do trabalho que exerce».
A Maria é apenas um exemplo de muitos dos que optaram por fazer carreira na Polícia Marítima. Até amanhã esta estrutura está a aceitar candidaturas. Para saber mais está disponível o site amn.pt.