Centro Cultural Penedo da Saudade afirma-se como agente transformador

200 eventos e 23 mil visitantes é o balanço da atividade do Centro Cultural Penedo da Saudade no ano passado. Números que representam uma subida notável na dinâmica do centro que celebrou ontem o 6.º aniversário. Um dia de festa que reuniu os responsáveis do Instituto Politécnico de Coimbra, representantes da autarquia, estudantes e artistas que têm «dado vida» ao centro.

Foi com espírito de missão cumprida que Cristina Faria, diretora do Centro que cessa funções em Julho, fez o balanço dos seis anos de atividade, referindo que foram anos de «muita entrega de corpo e alma à cultura e às artes», agradecendo a dedicação de todos os que trabalharam para que Centro Cultural Penedo da Saudade seja hoje «uma referência cultural na cidade». A diretora referiu ainda que «o balanço é muito positivo, sobretudo porque se conseguiu cumprir um dos procipais objetivos que foi «tornar a arte e a cultura mais acessível, sobretudo à comunidade interna do IPC, mas também foi feliz o estreitar de relações com a comunidade».

Palavras corroboradas por Jorge Conde, presidente do IPC, que se mostrou muito orgulhoso pelo trabalho ali desenvolvido, referindo «que a criação do Centro Cultural foi uma das apostas ganhas, pois teve a capacidade de se tornar num agente transformador do território». O Centro Cultural, enquanto espaço de acolhimento de artistas internos do IPC, alunos e professores que aqui puderam e podem dar a conhecer o seu conhecimento artístico, tal como de artistas nacionais e internacionais que apresentaram os seus trabalhos, «é também um espaço de cruzamento de diferentes olhares sobre as artes». Jorge Conde mostrou-se ainda muito satisfeito com o facto de o Centro Cultural «fazer parte da agenda cultural da cidade e da região».