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Supremo Administrativo confirma despedimento de professor acusado de assédio sexual

Foi revertida a decisão que o mandava reintegrar no Instituto Politécnico do Porto

O Supremo Tribunal Administrativo (STA) reverteu a decisão que mandava reintegrar no Instituto Politécnico do Porto o professor despedido sob acusações de assédio sexual de alunas, confirmando a validade do despedimento decretado em primeira instância.

O coletivo que tem como relator o conselheiro Pedro Marchão Marques decidiu a favor do Instituto Politécnico do Porto (IPP), que recorreu da decisão do Tribunal Central Administrativo Norte, o qual tinha anulado o despedimento do docente acusado de assédio sexual decretado em primeira instância pelo Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto. “(…) A pena de demissão aplicada não se afigura excessiva, nem se mostra assente em erro grosseiro de facto ou de direito – antes pelo contrário -, não se apresentando nem como desadequada, nem como desnecessária, para sancionar as condutas ilícitas do arguido”, lê-se no acórdão hoje publicado. O coletivo negou ainda “a existência de erro grosseiro ou manifesto do princípio da proporcionalidade”.

O caso remonta a 2023 quando três alunas se queixaram de assédio sexual por parte do docente que dava aulas de Desporto no IPP desde 1987, segundo notícias inicialmente avançadas pela CNN.

Janeiro 23, 2025 . 20:29

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