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Moradores preocupados com casas devolutas junto ao Loreto

Alexandrino Antunes recorda que desde o incêndio, “há cerca de dois anos”, que destruiu as habitações na rua Manuel de Almeida e Sousa, “aqueles espaços ficaram ao abandono”

As três habitações (n.º 166, 168 e 170) que se encontram abandonadas e destruídas, nomeadamente na parte interior, na rua Manuel de Almeida e Sousa, em Coimbra, estão a deixar preocupados alguns moradores da Urbanização do Loreto, porque além de «dar mau aspeto à zona» funcionam como «abrigo de algumas pessoas que pernoitam nas traseiras daquele espaço» de quando em vez.

Alexandrino Antunes, de 83 anos, morador da Urbanização do Loreto, decidiu “chamar à atenção” para a situação por considerar «um mau cartão de visita» à Urbanização do Loreto e ao mesmo tempo por propiciar «atos de vandalis­mo», como, por exemplo, está a suceder com uma viatura, de marca Opel, que está estacionada à frente das habitações «há alguns meses» e já «começou a ser destruída».

«Moro nesta zona há 60 e tal anos, antigamente estas casas eram habitadas mas a partir do fogo é que isto começou», explica Alexandrino Antunes, que apenas pede que «os proprietários ou a Câmara Municipal de Coimbra» tomem uma atitude e «deitem abaixo o que resta do edificado e retirem o esterco que está no interior».

«Vêm para aí à noite já partiram o vidro e começaram a roubar coisas do carro», salientou o morador, afirmando, inclusivamente, que a Polícia Municipal já «colocou o rótulo amarelo» que significa que a viatura está imobilizada ininterruptamente num local não pago há mais de 30 dias mas que, atualmente, até isso já retiraram.

Em relação às habitações, Alexandrino Antunes diz que já «estiveram vedadas com tijolos nas janelas e portas mas houve alguém que partiu tudo para entrar.

Não sei o que fazem lá dentro porque isto está sem condições nenhumas mas é um facto que dá muito mau aspeto», sublinhou.

«A Urbanização do Loreto tem seis prédios, com 10 andares, cada andar tem seis apartamentos. É um número significativo de pessoas que aqui vive. É um cartão de visita muito desolador», desabafou, confidenciando que esta situação já motivou conversas entre os moradores que não percebem como é que ninguém faz nada para a solucionar.

Janeiro 27, 2025 . 08:35

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