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PJ detém homem por branqueamento e burlas de centenas de milhares de euros

Indivíduo terá obtido “ilicitamente lucros de centenas de milhares de euros”, através da "burla do amor" e da "fraude de investimento"

Um homem foi detido na Grande Lisboa por suspeita de branqueamento e burla qualificada, obtendo “ilicitamente lucros de centenas de milhares de euros” através da ‘burla do amor’ e da ‘fraude de investimento’, anunciou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

Em comunicado, a PJ explica que a ‘burla do amor’ ocorre quando alguém se faz passar por outra pessoa, criando uma ligação emocional e afetiva, com o objetivo de enganar a vítima e obter dinheiro, informações pessoais ou outros benefícios.

A ‘fraude de investimento’ (investiment fraud) acontece quando alguém tenta atrair a vítima com a promessa de investimentos de baixo ou nenhum risco, começando, geralmente, por pedir dinheiro adiantado em troca de retornos futuros garantidos que nunca chegam a ocorrer.

“Trata-se de um homem (cidadão estrangeiro, de 35 anos) que, alegadamente, terá providenciado a uma rede transnacional a estrutura de suporte ao acolhimento de montantes provenientes da prática de burlas com recurso à tecnologia informática, cometidas fora de território nacional, sendo igualmente suspeito da referida prática”, explica a PJ.

Com recurso à ‘burla do amor’ ou ao ‘investiment fraud’, o detido “obteve a colaboração de terceiros, que como ‘mulas de dinheiro’ (money mules) deram origem à circulação de dinheiro, obtido ilicitamente, pelo sistema financeiro nacional, e que acabava por ser transferido para contas bancárias domiciliadas em Malta ou integrados na aquisição de criptomoeda”.

“No decorrer das diligências foi apreendida diversa documentação relacionada com os crimes em investigação, equipamento informático e cerca de 100 mil euros de uma conta bancária. Foram também alvo de busca domiciliária dois outros elementos associados à prática descrita e que agiam como ‘money mules’”, refere a PJ.

O arguido vai ser presente ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto para primeiro interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação.

O inquérito é titulado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto.

Janeiro 29, 2025 . 15:26

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