“Querer e raça”: a receita para vencer

O triunfo no reduto do “lanterna vermelha” Sertanense (0-2) foi a primeira “alegria” de 2025 para o União 1919 e um “raio de luz” num dia chuvoso para uma equipa que já não vencia há quase três meses num total de oito embates sem “sorrir”. Foram seis desaires e apenas dois pontos conquistados, com igualdades, na Série C do Campeonato de Portugal.

A receita para “sorrir” foi o «querer e raça do União», segundo Nuno Santos, treinador da turma da Arregaça que também alcançou a primeira vitória no comando técnico da equipa.

Em declarações veiculadas nas redes sociais do clube, o técnico realçou a «perseveran­ça e a resiliência» como características que «definem a equi­pa». «Após três derrotas consecutivas, a equipa demonstra­va, a cada jogo, que estava mais perto de vencer, e este fim de semana provámos isso», reforçou, ainda, o timoneiro de 46 anos.

No que concerne ao embate em si, o treinador reconhece que marcar cedo foi fundamental para o desfecho da partida: «Entrámos fortes, marcámos aos 3 minutos e fechámos a primeira parte com 2-0. Apesar das condições adversas e dos duelos intensos, mostrámos caráter e conquistámos os três pontos», analisou.

Esta série de resultados negativos arredou a equipa conimbricense do sonho de poder lutar pelos lugares cimeiros (1.º lugar está a 20 pontos e o 2.º posto encontra-se a 15) e a “guerra” agora passa por garantir o mais rapidamente possível a permanência. O timoneiro unionista sabe disso e já pensa no próximo duelo: «Esta vitória só terá valor se vencermos o próximo jogo com o Alverca. Temos de continuar a trabalhar para alcançar os nossos objetivos», concluiu. A tur­ma secundária dos ribatejanos está, precisamente, no lugar acima dos unionistas, com mais três pontos e, portanto, na mesma luta pela permanência. A partida será às 15h00 de domingo no Estádio Sérgio Conceição, em Taveiro.