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Petição pela EIR da PSP reúne 6.700 assinaturas

Promotor quer levar tema ao Parlamento e pressionar a reativação da equipa, desmantelada há quase um ano, que “faz falta” à cidade

«Toda a gente diz bem desta equipa e faz falta à cidade». Quem o diz é Rui Marques, promotor da petição que visa o reativamento da 2.ª Equipa de Intervenção Rápida (EIR) da PSP, desmantelada em fevereiro do ano passado. Faltam 800 assinaturas para atingir as 7.500 necessárias para levar o assunto a debate na Assembleia da República.
A petição foi lançada três dias depois da dissolução da 2.ª EIR por Rui Marques, profissional ligado à segurança e que conhece bem a «prontidão» e a «eficácia» com que a equipa, constituída por seis elementos da PSP de Coimbra, atuava. Motivaram-no experiências pessoais e testemunhos de terceiros, sobretudo moradores e comerciantes da Baixa, profissionais de bares e discotecas da cidade.
Pessoalmente não conhece nenhum dos elementos da desmantelada equipa, mas sa­be o impacto positivo da sua atuação, a qualquer hora do dia ou da noite, a percorrer as ruas da cidade. «Eram os únicos que saíam da carrinha e iam ter com os profissionais dos bares, das discotecas e com os cidadãos, a perguntar se estava tudo bem», afirma.
«Toda a gente diz bem desta equipa», adianta sublinhando a «força dissuasora» destes operacionais, por um lado e, por outro, o «sentimento de segurança» que inspiravam à população. «Sente-se um enorme respeito por eles», diz ainda, salientando que o grande objetivo da equipa era tão só «ajudar a cidade e os cidadãos».
Inconformado com o desmantelamento da 2.ª EIR, Rui Marques faz eco do sentimento de muitos comerciantes e residentes, que não acreditam que este desfecho foi motivado pela reorganização das equipas pelo Comando da PSP, depois de 18 agentes terem apresentado baixa médica no dia do encontro União de Leiria-Sporting, disputado em Leiria. A 2.ª EIR não estava escalada para o serviço e acabou por ser “requisitada” por falha das outras e «nunca se recusou a cumprir, mas o capitão alertou para o facto de estarem todos no hospital», refere.
Para o promotor da petição tratou-se de «uma represália» e essa é a «convicção generalizada» entre os comerciantes da Baixa, decorrente do facto de aqueles polícias terem assumido algum protagonismo em manifestações públicas sobre a sua situação profissional.
Sejam quais forem as razões, entende que a solução nunca poderia ter sido o desmantelamento, pois «esta equipa faz falta à cidade e aos cidadãos». E para quem tem dúvidas, Rui Marques lembra que foram estes operacionais que puseram termo aos assaltos na Urbanização Zen e na zona da Solum. «Desde a sua dissolução já vamos com 60 casos de assalto na cidade e no fim de semana passado foram mais uns», faz saber.|

Janeiro 31, 2025 . 08:00

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