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Autarca pede ao governo que seja consequente na defesa ambiental do Baixo Vouga
Falando na apresentação da RiaViva, sociedade que vem dar continuidade à Polis Litoral Ria de Aveiro, Joaquim Batista socorreu-se da imagem que servia de cenário à cerimónia, referente a uma das obras de proteção das margens realizadas pela Polis.
Dirigindo-se, na pessoa da ministra do Ambiente, Graça Carvalho, ao governo, o líder da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro lembrou a necessidade de concluir o dique do Baixo Vouga Lagunar, obra reclamada na região há quatro décadas.
“Quero deixar este apelo que é absolutamente determinante para sermos consequentes, porque não se recupera um ecossistema tratando apenas de uma margem”, apontando para a imagem na margem oposta, onde a água salgada invade os campos agrícolas, contornado a secção central do dique, a única que chegou a ser construída e de pouco ou nada serve.
“É desse valor ambiental e agrícola que estamos a falar também, destas duas articulações que são absolutamente complementares e que só se concretizadas ambas é que seremos capazes de ter o resultado que projeta”, salientou.
Joaquim Batista aproveitou o uso da palavra para transmitir também a sua preocupação pelo impacto das obras no Porto de Aveiro, no que respeita ao aumento da amplitude das marés.