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Escola de Soure tem loja social que ajuda alunos e famílias

Loja Solid’Árias leva, mensalmente, um cabaz de bens alimentares a cerca de duas dezenas de famílias que são referenciadas na própria escola

Todos os meses, cerca de duas dezenas de famílias carenciadas com menores nas escolas do concelho de Soure passam pela Loja Solid’Árias e levam o seu cabaz de bens alimentares para o mês. Todos os meses, sem falhar, graças ao esforço e empenho da comunidade escolar e de voluntários, que mantêm de pé a loja solidária que é, em tudo, semelhante a tantas outras existentes nas comunidades, só que esta está situada em pleno espaço escolar, servindo os alunos e respetivas famílias que atravessem dificuldades financeiras.
A Loja Solid’Árias funciona na Escola Básica de Soure e é de lá que saem, mensalmente, os cabazes alimentares mas também, sempre que é preciso, roupa e calçado de acordo com as necessidades manifestadas pelos agregados familiares.
O objetivo é duplo: promover a solidariedade, sobretudo entre os jovens, e dar apoio a quem, por alguma circunstância, necessita. E já lá vão 14 anos de atividade deste espaço que foi concebido por alguém que, em 2011, fazia um estágio na escola e que o Agrupamento de Escolas se esforçou por não deixar cair.
Isabel Janeiro começou a dar apoio à loja quando ainda era docente mas, na altura da aposentação, decidiu que queria continuar e, dada a autorização do Agrupamento, continua a dinamizar a Solid’Árias, agora na condição de voluntária. «Toda a comunidade escolar acaba por estar envolvida», diz, explicando que a Loja vive do que se consegue angariar junto dos alunos, professores e pessoal não docente, mas há várias empresas do concelho de Soure e até de concelhos limítrofes que, mensalmente, fazem chegar o seu apoio, quer em bens, quer em dinheiro.
Os produtos são recolhidos mais pela época do Natal, mas quando chega a maio ou junho começa a ser necessário adquirir alimentos, o que é possível com os donativos em dinheiro, para que a comida chegue todos os meses à mesa de muitas famílias. O apelo, por isso, é renovado por Isabel Janeiro que solicita que quem possa ajudar o faça.
Em média, são ajudadas cerca de 20 famílias que, «quando se orientam, deixam de vir». A sinalização é feita pelos professores e pela própria direção do agrupamento de escolas, quando se apercebem das carências junto dos alunos. «As pessoas ficam reconhecidas e o que damos é uma ajuda na vida delas», diz a antiga docente, admitindo que lojas sociais há muitas, mas dentro de uma escola este será um projeto pouco comum. De resto, diz, com orgulho, que numa inspeção feita à escola , os responsáveis «ficaram encantados com a iniciativa».
A Loja Solid’Árias funciona à terça-feira, das 11h30 às 13h00, e à quarta-feira, das 10h45 às 12h00. Mas quem não possa dirigir-se ao espaço neste horário só tem de comunicar e Isabel Janeiro garante a entrega do cabaz mensal na portaria da escola, onde pode ser levantado.|

Fevereiro 7, 2025 . 19:01

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